Blog do Andreoli

Arquivo : maio 2015

Romário é bom de briga
Comentários 35

andreoli

romarioooo

Romário sempre foi uma figura polêmica, dentro e fora de campo.

Morei no mesmo prédio que ele no Rio.

Vi que, na época, ele era odiado pelos outros moradores por causa de sua displicência. Parava dois carros numa garagem e pouco se importava com as reclamações. E esse estilo, Romário já tinha levado para os gramados.

Por onde passou colecionou brigas. E algumas feias. Chegou a meter a mão na cara de Andrei, numa partida contra o São Paulo. O tricolor paulista goleou o Fluminense no Morumbi, por 6 a zero, e o baixinho,  irritado com a atuação do zagueiro, partiu pra cima dele.

No tricolor carioca, ainda, deu um show de grosseria quando agrediu um torcedor que o aborreceu num treino. Ele saiu dos vestiários e quebrou a cara do grandalhão nas arquibancadas das Laranjeiras.

No Vasco, teve problemas com Edmundo que, até a sua volta, era o queridinho da torcida. O centro-avante chiou que ele, Romário, tinha privilégios e era o príncipe de São Januário, completando, ainda, que o rei era o presidente Eurico Miranda.

Aí, Romário, quando atingiu a artilharia do Campeonato, não deixou barato e respondeu: “Agora, a corte está completa. O rei, o príncipe e o bobo”, se referindo a Edmundo.

Chorou quando foi cortado na Copa de 98 por problemas físicos, segundo a comissão técnica da Seleção, Zagallo e Zico. E não perdoou. Dono de uma boate na Barra, naquela ocasião, colocou a caricatura dos dois nos banheiros da casa.

Resultado da brincadeira? Processo duplo contra Romário.

E, fora das quatro linhas, se meteu em brigas homéricas na justiça. Uma delas com sua primeira mulher, Mônica. Um dia, ela me confidenciou que o baixinho, de raiva, mandou  bloquear um container que vinha da Espanha, onde moravam, com as roupas dela, a deixando de tanga, literalmente. Monica tinha um Jeep Cherokee, mas Romário cortou a grana e ela ficou sem dinheiro até para a gasolina.

Romário também se especializou em frases antológicas. Falava para os mais novos que eles estavam chegando e querendo sentar na janelinha. Outro desafeto dele, Pelé, teve que escutar essa: “O Pelé calado é um poeta”. Romário achava que o Rei do futebol só falava besteira e não entendia nada do assunto.

E quando queriam que parasse, naquela loucura dos mil gols, ele dizia que sabia que não corria mais, mas conhecia os atalhos do campo. Se achava um dos três maiores jogadores de todos os tempos, perdendo apenas para Pelé e Maradona.

Colecionou desafetos também na crônica esportiva, detonando vários comentaristas como Casagrande, Márcio Guedes, Renato Maurício Prado, e até os que admirava, como Juca Kfouri. Elogiou apenas Datena, que não gostava dele, e Kajuru, pois, segundo ele, tinham “peito” pra falar as coisas na cara.

Mas, o divisor de águas na vida de Romário foi o nascimento da sua filha, há nove anos. Ivy, que nasceu com Síndrome de Down, deu um novo sentido à vida dele. Numa entrevista, ele confirmou que ela o fez mais sensível, social, paciente e compreensivo. Fez dessa situação uma bandeira, começou a lutar por causas e não por brigas particulares.

Hoje, senador, tem se destacado por ser assíduo no Congresso e tentar emplacar projetos, dentre eles os que visam uma condição melhor aos portadores de deficiência.

Agora a luta é passar o Brasil a limpo no futebol. Conseguiu assinaturas suficientes para abrir um CPI do que acontece na CBF. Ele pretende abrir a caixa preta da entidade e colocar os bandidos de colarinho branco na cadeia.

Tomara que consiga. Quem torcia para o baixinho fazer jogadas sensacionais espera, agora, que ele e o time que joga a favor da honestidade consigam fazer esse golaço a favor do Brasil.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Vi um J. Hawilla rico e solitário
Comentários 11

andreoli

Alexandre Rezende – 22.nov.2011/FolhapressHawilla

Quando tive o primeiro contato com J.Hawilla na Globo, vi que ele era uma pessoa que tomava decisões apoiadas em opiniões de amigos mais chegados. Foi ele quem me levou para lá em 82, mas antes pediu conselhos a Dante Mattiussi, diretor de Jornalismo da emissora na época, em relação a minha contratação.

Nesse tempo, o comandante do esporte era Ciro José, que fundou a Traffic e que depois colocou Hawilla como sócio. Aos poucos, Ciro foi deixando a empresa e Hawilla, com tino comercial muito maior, fez um império comprando os espaços comerciais, as chamadas placas dos gramados. Seus negócios cresciam a tal ponto que ele foi estreitando a amizade com a CBF.

Fiquei na Globo durante seis anos e sai para fazer parte da equipe de Luciano do Valle na Band, muito a contragosto de todos na emissora que deixei. Mesmo na Band, Hawilla falava com antigos compaheiros como eu e uma me vez pediu um favor de entrevistar o ex presidente da CBF Otávio Pinto Guimarães que tinha novidades da entidade. Era uma matéria interessante e no Verão Vivo, colocamos Otávio no programa. Ele me agradeceu e ficamos um bom tempo sem nos falarmos.

Depois vi as confusões entre ele, Ricardo Teixeira e e a CBF e me lembrei do tempo em que Hawilla era apenas um chefe regional do esporte.

Hawilla não falava com ninguém por telefone, mas sempre me atendeu. Nunca toquei nesses assuntos porque nossa amizade se restringia à gratidão que eu tinha por ele.

Da última vez que o vi, no ano passado, porque tinha a possibilidade de trabalhar na TV Tem, encontrei um Hawilla amargo. Sozinho numa sala enorme na Traffic, falando do erro de ter comprado o Diário de São Paulo e da responsabilidade que a empresa dele teria na Copa realizada no Brasil.

Cheguei em casa e comentei com minha mulher se toda a grana que ele ganhou e, ainda, a vaidade que  sempre conservou desde os tempos que começou a faturar alto tinham valido a pena. Hoje vejo, com tristeza, como um velho amigo se atrelou ao poder a esse preço.

Réu confesso, como informou o FBI, ele vai pagar uma fortuna, mais de 100 milhões de dólares, para não passar o vexame que o vice-presidente da CBF José Maria Marin está enfrentando agora, sendo preso em Zurique.

Sou a favor da justiça, doa a quem doer, porque o país precisa dar uma resposta ao mundo. Mas como companheiro há mais de 30 anos, lamento muito.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Grandes estrelas de São Paulo e Fluminense observadas por Telê Santana
Comentários Comente

andreoli

Blog do Andreoli: São Paulo campeão paulista x Fluminense ampeão carioca

Há 30 anos, São Paulo e Fluminense, campeões estaduais, se enfrentaram nas Laranjeiras para a famosa entrega de faixas.

Em campo, estrelas como Falcão, Pita, Silas e Muller e ainda Gilmar, hoje na CBF, Branco, Romerito e muito mais.

Além disso, em pleno ano das Diretas Já, a presença do ex Presidente General Figueiredo nas arquibancadas.

E, no final da partida, o comentário do técnico da Seleção Brasileira da época, o mestre Telê Santana.

Dá uma olhadinha para matar as saudades desses craques em campo, vendo quatro belos gols.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Brasileiro que manda no Real Madrid diz que Cristiano Ronaldo não sai
Comentários 1

andreoli

Foto: Divulgação

Juni Calafat e Lucas Silva

Conheci  Juni Calafat em fevereiro de 2012. Ele era comentarista de destaque no Canal Plus, amigo mais próximo de Kaká e tinha toda a liberdade de circular no Real Madrid.

Ele me levou para conhecer o Estádio Santiago Bernabeu e fomos comer uma Paella que Juni achava a melhor da Espanha. Ele fazia tudo para agradar os brasileiros como ele que apareciam na Espanha.

Amigo pessoal de Ronaldo Fenômeno e Robinho, ele caiu nas graças do presidente do clube Florentino Peréz.

Com isso, se tornou o responsável pela contratação de jogadores e braço direito da direção.

Juni foi responsável pela contratação do norueguês Odegaard e do brasileiro Lucas Silva.

Conversei com ele rapidamente e, agora, por determinação do Real não pode falar com a imprensa sem antes consultar a presidência, pelo cargo de confiança que exerce e pelos planos secretos de futuras contratações.

Mesmo assim, falei com Juni sobre a notícia da venda de Cristiano Ronaldo ao PSG da França por mais de 400 milhões de reias. O responsável pelo Real me disse que o Clube não tem interesse nenhum em vender o jogador e que nunca recebeu uma proposta oficial de clube algum.

E mesmo que venha a receber, ele acha difícil o português sair de Madri. Ele continua sendo a jóia da coroa do Real.

O que o time madrilenho quer mesmo é contratar um técnico e reforçar ainda mais o time, que está vendo o seu arqui-inimigo Barcelona deitar e rolar, podendo conquistar a sonhada tríplice coroa.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Cavalos podem ser a pista do destino de Guerrero
Comentários 1

andreoli

11267629_822896014464275_377810696_n

Quando falei com Guerrero no dia do Grande Prêmio São Paulo de turfe, em Cidade Jardim, senti que o centro-avante, que é amante de cavalos de corrida, dificilmente ficaria no Timão. Ele me disse que estava com trinta e um anos de idade e tinha que pensar no seu futuro. Foi a senha de sua saída.

A diferença do oferecido pelo Clube e aquilo que o peruano queria era imensa. O Timão, que está numa crise financeira daquelas, não teria cacife para bancar a grana das luvas e o salário do jogador, coisa em torno de vinte milhões de reais.

Com isso, o Corinthians, que também confirmou a saída de Guerrero na semana passada, vai ter problemas na posição e na referência que ele era na frente, já que Vagner Love não é nem sombra daquele jogador que encantou o torcedor do Palmeiras.

E o destino de Guerrero, qual será? No futebol paulista ele já disse que não vai jogar.

A pista foi dada por ele mesmo na última entrevista que fiz com o jogador. Guerrero me falou que iria comprar cavalos da raça puro sangue inglês. E os dois maiores centros do Turfe no Brasil são aqui em São Paulo e no Rio.

Com isso, a informação é que o Flamengo estaria acertando com o artilheiro, já que até aqui não conseguiu contratar um nome de peso. Está tentando Robinho, e a vinda de Diego ficou mais complicada por causa do alto salário do jogador, aliás notícia contada pelo próprio diretor de futebol do Clube da Gávea, na Fox. O mesmo que antes tinha desmentido a informação que dei por aqui. Diego não veio por causa da grana, só por isso.

Mas o encontro com as partes e a vontade delas era grande, para que o meia vestisse a camisa do Flamengo. Mas o dinheiro, ou a falta dele, falou mais alto.

Vamos ver se, essa semana ainda, o peruano assina com o Flamengo, que por sinal fica em frente ao Hipódromo da Gávea.

E aí, para sua alegria, ele também poderá curtir os cavalinhos de perto.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Emerson Fittipaldi fala da Indy 500 e de Senna na F-1
Comentários Comente

andreoli

Blog do Andreoli: Fitipaldi fala sobre o título da Formula Indy

Neste domingo serão disputadas as 500 milhas de Indianápolis e o Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1, as provas mais famosas do automobilismo mundial.

Por isso, vou mostrar uma entrevista com um dos maiores de todos os tempos, que participou das duas categorias, Emerson Fittipaldi.

O piltoto fala de suas expectativas nas 5oo de Indianápolis de 86, e ainda sobre o futuro de Ayrton Senna e Piquet naquela temporada de Fórmula Um.

Será que ele acertou? O vencedor da prova daquele ano na Indy foi Bobby Rahal e ele ficou em sétimo.

E quem venceu o Campenato de 86 na F-1 foi o francês Alain Prost. Piquet ficou em terceiro e Senna em quarto.

Vale a pena ver o vídeo e saber quais eram as previsões do nosso campeão. Reportagem de  Reginaldo Leme.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Cena inusitada em Roland Garros
Comentários 1

andreoli

murray e gasquet

O torneio de Roland Garros, realizado em Paris, é um dos  mais charmosos do Grand Slam que é formado pelo da Austrália, o de Wimbledom e o US Open.

Muita gente que curte o Tênis e é novato na história, entra de cabeça nessa onda. São várias quadras onde as partidas do qualifyng vão sendo disputadas com tenistas com pouca expressão, já que o primeiro time só entra depois no Torneio.

Mas ontem aconteceu uma cena que mostrou que os inexperientes pagam caro por estar por fora  desse templo do tênis.

Enquanto as arquibancadas pegavam fogo para assistir ilustres desconhecidos, a poucos metros, na quadra Philippe Chatrier, duas estrelas: o britânicoAndy Murray, terceiro do ranking, e o francês Richard Gasquet, 21º do mundo, batiam uma bolinha.

Pode ser até que os dois cheguem às finais, e aí quem quiser ver de perto, vai ter que pagar uma grana preta.

E sabe quem estava na platéia? Ninguém, acreditem. Meu amigo, o repórter Felipe Kieling, falou comigo de Paris e ficou pasmo com esse lance em Roland Garros.

Perguntei ao Felipe como isso poderia acontecer, já que os dois são velhos conhecidos no mundo do tênis. Ele me falou que pouca gente acredita que grandes tenistas estão batendo bola e perdem a valiosa oportunidade de ver de perto esses monstros da categoria.

E mais. Qualquer um tem acesso ao Complexo e às arquibancadas das  quadras principais. Mas milhares de pessoas preferiram ver gente que ficará para trás por desconhecer o que rola em Roland Garros.

E não é de hoje que os dois tenistas gostam de bater uma bolinha. Desde de 2013, Murray e Gasguet costumam fazer isso juntos para os Torneios mundiais da categoria.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Três médicos, três craques da bola
Comentários Comente

andreoli

socrates - afonsinho - tostao

Afonsinho e Tostão são contemporâneos. Os dois nasceram em 47, e tiveram caminhos distintos. Um foi descoberto pelo XV de Jaú e foi direto para o Botafogo do Rio, onde conseguiu vários títulos, entre eles a Taça do Brasil de 68.

Afonsinho foi muito além de craque. Foi um defensor ferrenho da classe. Ele foi barrado no clube por usar cabelos compridos e barba, mas não se dobrou aos dirigentes. Brigou pelos seus direitos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva e acabou recebendo, pela primeira vez na vida de um jogador, o passe livre em 71, coisa que os profissionais só conquistaram 21 anos depois.

Afonsinho foi tema de música, “Querido amigo Afonsinho”, composta por Gilberto Gil e cantada pela genial Elis. Vale a pena você ouvir. Hoje ele é médico do serviço público na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro.

Tostão foi genial no Cruzeiro e na Seleção Brasileira, mesmo tendo problemas com um descolamento de retina, após levar uma bolada no olho do zagueiro Ditão, no jogo Corinthians e Cruzeiro. Foi operado em 70 em Houston, no Texas, e, no mesmo ano, foi convocado e jogou a Copa no México, onde foi peça fundamental e fez jogadas sensacionais como aquela contra a Inglaterra, onde saiu o gol da vitória diante dos ingleses.

Fez Medicina em 75, em Belo Horizonte, e largou o futebol, ficando distante desse mundo por muito tempo. Mas não aguentou e voltou. Hoje é colunista de esporte de sucesso.

O outro médico e craque foi Sócrates. O doutor deixou sua marca de gênio no Corinthians e na Seleção. Fez Medicina em Ribeirão Preto, onde jogava no Botafogo.

Convivi com Magrão em muitos momentos e vi de perto o que aquele calcanhar e cabeça fizeram de estrago nos  adversários. Sócrates, a exemplo de  Afonsinho, foi um idealista. Lutou pela classe e pelos brasileiros. Participou das Diretas Já, em 85, e da Democracia Corintiana, movimento que libertava os jogadores do jugo dos Clubes.

Com o apoio do diretor de futebol da época, Adilson Monteiro Alves, e de companheiros como Casagrande, Wladimir, Biro Biro e Zenon, marcarou uma época de vitórias no Timão. Infelizmente, o doutor nos deixou há quase 4 anos, por causa de problemas gerados após uma intoxicação alimentar.

Vale lembrar que Tostão continua sendo o maior artilheiro do Cruzeiro com 249 gols, teve uma rápida passagem pelo América-MG, onde começou, e um ano no Vasco. Sócrates passou pela Fiorentina, Flamengo e Santos, time que era muito querido por ele. E ainda deu ar de sua graça no Garfhort Town da Inglaterra, onde jogou uma partida em 2004.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


Briga com repórteres, seguranças e torcida é antiga
Comentários Comente

andreoli

Blog do Andreoli: Jornalistas brigam em Palmeiras x Botafogo

O que se vê de brigas com torcida, repórteres e gente de clubes, acontece há muito tempo.

Esse vídeo de 85 mostra, junto com os melhores momentos de Palmeiras e Botafogo, o pau quebrando entre os seguranças da casa e os repórteres Flavio Prado, na época na TV Record, Márcio Bernardes da Rádio Globo e Luiz Ceará da Rede Globo.

Tudo isso, sob os olhares de Roberto Cabrini que fazia reportagem da partida no campo, todos bem garotos ainda.

Vale a pena ver o gol do zagueiro Vagner, que já morreu, e a jogadaça do Peu, principal jogador do time de Ribeirão Preto.

Ah, e a narração é de Luiz Alfredo, que tentou minimizar a briga.

Dá uma olhada!

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli


O técnico Silas está com tudo no Nordeste
Comentários Comente

andreoli

622_7b52923e-1957-3c83-849b-a349dd8000cc

Após a saída de Dado Cavalcanti da equipe do Ceará, o técnico Silas foi chamado em fevereiro desse ano para dirigir a equipe. De lá para cá o time deu show na Copa do Nordeste, ganhando a competição de forma invicta. Com isso, Silas deu a volta por cima na profissão que começou como auxiliar do seu amigo Zetti, formando uma dupla que passou por vários Clubes como Paraná, Atlético Mineiro e Fortaleza.

Depois, o ídolo do São Paulo nos anos 80, começou a sua carreira solo, tendo uma passagem memorável pelo Avaí, onde foi eleito o melhor técnico do Brasil, desbancando o badalado Mano Menezes.

Logo após, passou pelo Flamengo, Náutico, Atlético Mineiro e Portuguesa.

Foi para o exterior e conquistou no Qatar  a Copa Sheik Jassem, treinando o Al Arabi.

Agora Silas à frente do Ceará, vem fazendo um grande trabalho e o time fazendo boas apresentações.

Na partida de ontem, o time ganhou do Atlético-Go por dois a zero, estando agora em sexto lugar do Campeontato Brasileiro série B.

Falei com o apresentador do Globo Esporte do Ceará, Fábio Pizzato, que me contou do carisma de Silas por lá, onde a torcida lota o Castelão. Uma das estrelas da equipe, William, aquele do Santos, que é a cara do Batoré, foi substituído e chiou. Silas nem se incomodou com isso e a torcida acabou ficando na bronca com o centro-avante, que não está bem por lá.

Fábio Pizzato me contou também sobre uma possível sondagem do São Paulo em trazer Silas para o Morumbi. O treinador foi categórico ao afirmar que seria um sonho dirigir o tricolor, respondendo que esse era o desejo dos maiores treinadores do Brasil.

Vamos esperar se Silas consegue levar o Ceará ao grupo de elite do futebol brasileiro. Se isso acontecer, o seu cacife aumenta e ele terá chances novas de voltar a treinar um Clube por aqui.

Visite o nosso site: www.luizandreoli.com.br

Siga a nossa página no Instagram: @luizzandreoli