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Cravei saída de Ronaldinho Gaúcho do Querétaro e possível ida para o Vasco
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r gaucho vasco

Há exatos dezenove dias, disse nessa coluna que Ronaldinho Gaúcho tinha mandado seu irmão e empresário Assis, fechar as contas no Querétaro e trazer as bagagens do México para o Brasil.

Falei que Ronaldinho estava no Rio, cidade pela qual ele tem paixão, e tem vários imóveis, para gravar um clipe de uma dupla sertaneja e para acertar sua possível ida para o Vasco.

Teve gente que respondeu que isso era uma “viagem”do Blog e que Assis garantia que o jogador tinha mais um ano de contrato no México e iria cumprir. Tudo puro jogo de cena.

Agora explico. Falei com um empresário, e amigo pessoal de Assis, que confessou que o time do México já tinha cumprido seu objetivo. O negócio agora era acertar o que o Querétaro devia. Eles pagariam e a história acabaria ali. E foi o que aconteceu.

Por que o Vasco? Assis já tinha tido uma conversa com o Palmeiras, primeiro time a procurar o jogador. Tinha até acertado os salários, mas um dos dirigentes do Verdão me confidenciou que era muito difícil negociar com o irmão do jogador. “Eles pedem um milhão por mês num dia e no outro dia já era um milhão e cem”, dando um exemplo hipotético. Por isso, o presidente Paulo Nobre não quis mais falar no assunto. Mas esse dirigente ressaltou que no futebol tudo pode mudar.

Voltando ao Vasco. Naquela semana em que Ronaldinho chegava ao Rio, ele tinha marcado uma reunião secreta com Euriquinho, filho do poderoso Eurico Miranda. Nela iriam tentar chegar a uma acordo salarial, com um plano de marketing que possibilitaria a contratação do craque.

Euriquinho que não tem a caneta, mas tem carta branca do pai e já está mandando em São Januário há muito tempo, seria o negociador do Vasco. As conversas evoluíram e no sábado o próprio Eurico Miranda teria tido uma conversa na casa do jogador, na Barra da Tijuca, para bater o martelo.

E mais. Celso Roth, novo técnico do Vasco, teria dado o aval dele para a contratação do jogador. Tudo está muito bem encaminhado.

Mas falta mesmo o “chamegão” de Ronaldinho Gaúcho no contrato, vestir essa camisa da foto e mostrar mais uma vez seu futebol para ajudar o Vasco a sair da incômoda situação no Brasileirão.

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Ronaldinho Gaúcho está no Rio e pode acertar com o Vasco
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Valter Pontes/Divulgação

R Gaucho

Ronaldo Gaúcho veio ao Rio para participar de um clipe dos cantores João Lucas e Marcelo, que acontecerá no próximo sábado.

O jogador é o autor da música “Chover pra Cima” que será lançada pela dupla. Ele deixou o irmão Assis, que é seu empresário, no México,  fechando as contas com o Querétaro, que foi vice campeão de lá.

Nessse tempo, por aqui, Ronaldinho deve ter uma conversa com dirigentes do Vasco, que sonham em contar com o craque para o Brasileirão.

O jogador tem imóveis na cidade, e o Rio agrada muito a esse misto de músico e atleta da bola que adora frequentar a noite carioca.

Mas a pressão é grande dos amigos e dos craques que estão lá fora para que ele arrume as malas rumo aos Estados Unidos.

A exemplo de Kaká, que está feliz com o projeto do Orlando City, ele poderá assinar contrato com o Los Angeles Galaxy, time que chegou às finas da MLS Cup sete vezes, conquistando a taça em quatro ocasiões, sendo a última em 2012.

Ronaldo vai esperar a volta do irmão para decidir a parada. Rio ou Los Angeles, um dos dois deverá ser o novo endereço do jogador.

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Romário é bom de briga
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romarioooo

Romário sempre foi uma figura polêmica, dentro e fora de campo.

Morei no mesmo prédio que ele no Rio.

Vi que, na época, ele era odiado pelos outros moradores por causa de sua displicência. Parava dois carros numa garagem e pouco se importava com as reclamações. E esse estilo, Romário já tinha levado para os gramados.

Por onde passou colecionou brigas. E algumas feias. Chegou a meter a mão na cara de Andrei, numa partida contra o São Paulo. O tricolor paulista goleou o Fluminense no Morumbi, por 6 a zero, e o baixinho,  irritado com a atuação do zagueiro, partiu pra cima dele.

No tricolor carioca, ainda, deu um show de grosseria quando agrediu um torcedor que o aborreceu num treino. Ele saiu dos vestiários e quebrou a cara do grandalhão nas arquibancadas das Laranjeiras.

No Vasco, teve problemas com Edmundo que, até a sua volta, era o queridinho da torcida. O centro-avante chiou que ele, Romário, tinha privilégios e era o príncipe de São Januário, completando, ainda, que o rei era o presidente Eurico Miranda.

Aí, Romário, quando atingiu a artilharia do Campeonato, não deixou barato e respondeu: “Agora, a corte está completa. O rei, o príncipe e o bobo”, se referindo a Edmundo.

Chorou quando foi cortado na Copa de 98 por problemas físicos, segundo a comissão técnica da Seleção, Zagallo e Zico. E não perdoou. Dono de uma boate na Barra, naquela ocasião, colocou a caricatura dos dois nos banheiros da casa.

Resultado da brincadeira? Processo duplo contra Romário.

E, fora das quatro linhas, se meteu em brigas homéricas na justiça. Uma delas com sua primeira mulher, Mônica. Um dia, ela me confidenciou que o baixinho, de raiva, mandou  bloquear um container que vinha da Espanha, onde moravam, com as roupas dela, a deixando de tanga, literalmente. Monica tinha um Jeep Cherokee, mas Romário cortou a grana e ela ficou sem dinheiro até para a gasolina.

Romário também se especializou em frases antológicas. Falava para os mais novos que eles estavam chegando e querendo sentar na janelinha. Outro desafeto dele, Pelé, teve que escutar essa: “O Pelé calado é um poeta”. Romário achava que o Rei do futebol só falava besteira e não entendia nada do assunto.

E quando queriam que parasse, naquela loucura dos mil gols, ele dizia que sabia que não corria mais, mas conhecia os atalhos do campo. Se achava um dos três maiores jogadores de todos os tempos, perdendo apenas para Pelé e Maradona.

Colecionou desafetos também na crônica esportiva, detonando vários comentaristas como Casagrande, Márcio Guedes, Renato Maurício Prado, e até os que admirava, como Juca Kfouri. Elogiou apenas Datena, que não gostava dele, e Kajuru, pois, segundo ele, tinham “peito” pra falar as coisas na cara.

Mas, o divisor de águas na vida de Romário foi o nascimento da sua filha, há nove anos. Ivy, que nasceu com Síndrome de Down, deu um novo sentido à vida dele. Numa entrevista, ele confirmou que ela o fez mais sensível, social, paciente e compreensivo. Fez dessa situação uma bandeira, começou a lutar por causas e não por brigas particulares.

Hoje, senador, tem se destacado por ser assíduo no Congresso e tentar emplacar projetos, dentre eles os que visam uma condição melhor aos portadores de deficiência.

Agora a luta é passar o Brasil a limpo no futebol. Conseguiu assinaturas suficientes para abrir um CPI do que acontece na CBF. Ele pretende abrir a caixa preta da entidade e colocar os bandidos de colarinho branco na cadeia.

Tomara que consiga. Quem torcia para o baixinho fazer jogadas sensacionais espera, agora, que ele e o time que joga a favor da honestidade consigam fazer esse golaço a favor do Brasil.

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