Blog do Andreoli

Arquivo : julho 2015

Essa sim era uma Seleção Brasileira recheada de craques
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Andreoli – Convocação Seleção 86

Para quem não sabe, como a maioria dos torcedores de hoje, os nomes dos atuais jogadores da Seleção Brasileira, com certeza, vai se lembrar de alguns nomes dessa lista de convocados da Copa de 86. E até dos dispensados.

Dá uma olhadinha e veja se estou ou não com a razão.

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Galo serviu um Pratto indigesto ao São Paulo
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Pratto e Pato

Quem não viu o jogo pode pensar que o Atlético-MG ganhou fácil do São Paulo. Na verdade, no primeiro tempo, o tricolor paulista teve oito chances claras de marcar e Pato, mesmo com a braçadeira de capitão para aumentar seu moral, perdeu 4 delas na cara do gol.

Essa foi a grande diferença dele para o argentino Pratto, que não desperdiçou as oportunidades que teve e marcou três gols na primeira etapa. E  de todos os jeitos: de ombro depois de um cruzamento de bola e, ainda outro, matando no peito e batendo com categoria, mostrando que o líder do Campeonato Brasileiro está bem servido de centroavante.

Foi o bastante para decidir a partida. O São Paulo esboçou uma reação e depois de Pato perder mais gols, colocou um para dentro, depois do cruzamento de Ganso, numa das raras jogadas do sonolento meia.

Luis Fabiano estava mais aceso no jogo, mas não conseguiu caprichar o suficiente para marcar. Os dois técnicos mandaram suas equipes se atirarem para o ataque e o resultado disso foi um dos melhores jogos desse Campeonato.

Poucas faltas, algumas não marcadas, é verdade, mas num ritmo alucinante com média FIFA de jogo, com mais de sessenta por cento de bola rolando.

O que se pode esperar dos times, pela mostra dessa partida, é que o Atlético Mineiro será o time a ser batido, para quem está lá em cima na tabela e pensa em ser campeão. Já para o São Paulo é continuar demonstrando a mesma vontade do começo dessa partida e, principalmente, melhorar a pontaria dos atacantes.

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Eles gostariam de voltar a fazer o Show do Esporte
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Show do Esporte

Para os mais novos, o Programa Show do Esporte foi um dos maiores sucessos da televisão brasileira.

Foi tão badalado que virou grife da Band, que era “o canal do esporte”. Fiz parte dele por um bom tempo, apresentando ao lado de Elia Júnior, Simone Mello e Elys Marina.

Eram doze horas no domingo mostrando todos os esportes possíveis e imagináveis. Tinha sinuca, basquete, hóquei, handebol, boxe, vôlei e muito futebol, até o feminino.

Além disso, uma bancada de cem telefonistas atendendo aos espectadores que concorriam a prêmios durante todo o programa. Uma festa para quem gostava de ficar em casa e curtir esporte na TV. A parceria era da Band com o consórcio de Luciano do Valle e José Francisco Leal, o Kiko, com a supervisão do experiente Paulo Roberto Bastos. Um trio de ferro que ditava a moda esportiva.

O Vôlei que não era nada, com o impulso deles, chegou ao ponto de lotar um Maracanã, numa noite de chuva, com seleções campeãs como da Rússia e do Brasil, num desafio memorável, com vitória nossa. O boxe de Maguila, batia todos os recordes de audiência, e no domingo vencia o Fantástico, dando mais de cinquenta pontos no Ibope. Além disso, tinha Campeonato Italiano com Maradona e Careca no Napoli e ainda Olimpíadas, Copas e Verão Vivo, uma febre na época, com muita malhação e praia, muito antes das poderosas academias.

Foi um marco na TV, por isso fui ao encontro de Kiko e Paulo Roberto que continuam com uma empresa detentora de direitos esportivos, como o Campeonato Brasileiro das séries B, C e D.

Datena Elia Jr Eli Coimbra

Falamos da possibilidade de se fazer um novo Show do Esporte hoje em dia. Eles topariam, se tivessem carta branca de uma emissora para isso. Claro que a concorrência de hoje com a TV a cabo e a Internet são fatores que fatiam o mercado e despencam as audiências das TVs abertas. Mesmo asssim, Paulo Roberto, que dirigiu as maiores estrelas da Tv como Silvio Santos, Hebe Camargo e Flávio Cavalcanti, me falou que, com criatividade, bolaria coisas novas e faria projetos audaciosos, desbancando os concorrentes.

Paulo com setenta e um anos de idade e mais de cinquenta de TV me confidencia que Projetos de conteúdo não lhe faltam, coisa difícil de se fazer com o pessoal que está na ativa hoje. Naquela época a Luqui, sócia da Band, tinha uma folha de pagamento de dois milhões de dólares mensais, com mais de 150 funcionários. Contava com repórteres como Datena, Cabrini, Flavio Prado, Luiz Ceará, Gilson Ribeiro, Eli Coimbra e Tatá Muniz. E, ainda, narradores do naipe de Silvio Luiz, Jota Júnior, Osmar de Oliveira, Marco Antônio e comentaristas como Juarez Soares, Silvio Lancelloti, Rivellino, Mário Sérgio, Toquinho, Zico, o rei Pelé e uma infinidade de convidados que depois fizeram parte da Seleção Brasileira de Masters, outro sucesso inventado pelo trio. E, claro, contando com o pulmão e talento inigualáveis de Luciano do Valle que dava vida aos esportes mais desprezados do planeta.

Pele Luciano do Valle Toquinho

Para quem não viveu esse tempo, essa é uma pequena mostra do que aconteceu naqueles anos dourados do esporte. Aos que viveram esse tempo, uma volta feliz e rapidinha ao passado.

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Para Mônica Iozzi nosso futebol é uma piada pronta
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monica iozzi

A atriz e humorista Mônica Iozzi, que está no Vídeo Show da Globo, não esquece de suas origens. Passou a infância e a adolescência em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, cidade em que nasceu. Por isso, é torcedora fanática do Botafogo de lá, e mostrou com orgulho no programa que apresenta a camisa do seu time de coração.

Nesse papo que tivemos, falamos de assuntos que estão nas principais manchetes esportivas do Brasil e do mundo. Vamos saber o que a Mônica pensa sobre eles? Vamos nessa.

Blog do Andreoli O que você está achando desses escândalos todos na FIFA e na CBF?

Mônica Iozzi Acho muito triste, claro. Mas há um lado muito bom em tudo isso. Ao que tudo indica, a corrupção se tornou uma prática comum no mundo do futebol há bastante tempo, pelo menos agora isso veio a público e sabemos que os envolvidos serão investigados. Quem sabe assim o futebol brasileiro ressurja fortalecido.

Blog do Andreoli Apesar de você dizer não entender de futebol, admira quais jogadores, pela aparência, inteligência e por jogar bem demais?

Mônica Iozzi Acho que dois jogadores se encaixam bem em todas essas categorias: Leonardo e Raí. Lindos, bem articulados e ambos jogaram muito no São Paulo. Ah, gosto muito do Neymarzinho, apesar de não ser muito fã dos cortes de cabelo dele.

Blog do Andreoli O ano que vem tem Olimpíada e você está morando no Rio, onde acontecerá o evento. Você está notando alguma modificação na cidade? Para melhor ou pior? As coisas estão mais caras, como dizem por aí?

Mônica Iozzi Estou morando aqui há pouco tempo, não sei como a cidade era um ano atrás. Mas posso dizer que não anda nada fácil se locomover pelo Rio. A cidade está repleta de obras, o que torna o trânsito insuportável! Agora é torcer pra que tudo melhore depois do início dos jogos. E, em relação aos preços… Sim, o Rio é uma cidade cara. Mas, segundo meus amigos cariocas, sempre foi assim. Acho que por ser um dos principais pontos turísticos do mundo, né?

 

Blog do Andreoli Você espera algum legado dessa Olimpíada ou um monte de “elefantes brancos”, como aconteceu na Copa do Mundo?

Mônica Iozzi As Olimpíadas podem deixar um ótimo legado sim, depende de como o poder público vai administrar as estruturas construídas para os jogos. Por exemplo, todas essas quadras, pistas e piscinas poderiam ser usadas por crianças de escolas publicas, não?

 

Blog do Andreoli Você que trabalha como atriz e humorista, na sua opinião qual a maior piada no esporte, nesse momento?

Mônica Iozzi Ah, o futebol! Somos o país do futebol… Clubes quase falidos, talentos indo para o exterior ainda crianças, corrupção institucionalizada, violência nos estádios, seleção sem personalidade. Tá puxado!

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Tite caiu na tentação de garantir o resultado e se deu mal
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coritiba e corinthians

O Corinthians tinha tudo para estar com os mesmo pontos que o líder Atlético Mineiro, 32, mas por falta de coragem de atacar para garantir o placar, deixou de ganhar mais dois pontos no Paraná.

Quem viu o jogo, notou que estava mais que na cara que, com um a zero, gol marcado por Felipe depois do desvio de João Paulo, o Corinthians vivia dos raros contra ataques da equipe, deixando Wagner Love correr contra a zaga do Coritiba, um time assustado com a sua posição na zona de rebaixamento e perdendo em casa.

Tite não soube aproveitar a chance de partir pra cima de um time nessas condições. O técnico do Timão, que aos poucos acabou com a fama de retranqueiro, caiu em tentação novamente e recuou o time. O Coritiba cresceu e tomou conta da partida. E que o técnico fez? Fechou ainda mais a equipe colocando Ralph, Rildo e Danilo.

Aí todos já sabiam do final do filme, não é? A melhor defesa é o ataque, mas Tite pensou que fechando o time e ficando lá trás, o resultado estava garantido.

Para se ter um ideia, o desespero de Ney Franco com a derrota era tanto, que ele quis fazer uma substituição depois de ter feito as três permitidas. O castigo de Tite, pelo medo do empate, veio aos quarenta e seis do segundo tempo, com o gol de Evandro, do Coritiba.

Ney, em compensação, teve a recompensa de ter lutado e insistido em busca do gol, coisa que aconteceu momentos antes do apito final.

Após a partida, o próprio Tite admitiu que o sentimento de todos era de derrota por não ter conquistado os três pontos.

O Timão permance em segundo, e o Coritiba, apesar de todo o esforço, continua na zona de rebaixamento, em penúltimo com apenas 11 pontos.

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Bernard e Renan duas estrelas do Vôlei que revolucionaram o esporte
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Blog do Andreoli: Antônio Xisto 18 anos entra e vira o jogo

Nesse vídeo Bernard e Renan jogavam juntos num grande time na época, o Bradesco.

Os dois jogadores fizeram história no Vôlei. Bernard inventou o saque “Jornada nas estrelas”, que lançava a bola quase no teto do Ginásio, caindo na quadra inimiga causando um estrago aos adversários. Já Renan, foi um dos que inventaram o “Viagem ao fundo do mar” que levantava a bola e cortava forte no saque.

Isso mudou o rumo desse esporte, que tomou outras proporções táticas depois disso.

Os dois nomes, Viagem e Jornada, foram dados por Luciano do Valle. A reportagem da partida foi feita pelo meu colega Luiz Fernando Lima.

Vale a pena matar as saudades desses craques.

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A corintiana Sônia Abrão é Tite na veia
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A apresentadora Sônia Abrão me recebeu em seu camarim, antes de começar o programa A Tarde é Sua, na Rede TV. Falamos de futebol, dos problemas na FIFA e CBF, do maior ídolo da nossa Seleção, Neymar, do técnico Tite e é claro, sobre a sua maior paixão, o Corinthians.

Blog do Andreoli – O que você está achando desse momento no futebol, com escândalos e prisões pelo mundo?

Sônia Abrão – Há muito tempo, o futebol mundial virou um grande negócio. Perdemos a magia do espetáculo dentro de campo. Hoje, o que acontece fora das quatro linhas é mais importante que o próprio jogo. O torcedor virou consumidor de um produto extremamente caro. O futebol foi envolvido pelo mundo da política e do marketing e é administrado por empresários que visam apenas o lucro. Os jogadores viraram mercadorias. A paixão pelo clube e o amor pela camisa não existem mais. E infelizmente nesse cenário, o que se espera são os escândalos e a corrupção. Parece utopia, mas ainda acredito que o futebol volte a ser o entretenimento de domingo à tarde.

 

Blog do Andreoli – E de Seleção Brasileira. Você acha que o Dunga deve continuar como técnico? E o Brasil, corre risco de não se classificar nas eliminatórias e ficar de fora da Copa do Mundo?

Sônia Abrão – Acredito que o Dunga não seja o único responsável pelo momento preocupante que a seleção vive. Tecnicamente, o futebol brasileiro não se reciclou e vive na idade da pedra se comparado ao resto do mundo.  Além disso, o que acontece fora de campo influencia muito no desempenho do nosso futebol. Fica evidente que vários jogadores da Seleção não são os melhores para representar nosso país. Alguns deles estão lá porque trazem um bom patrocínio e muito dinheiro. Como torcedora não queria ver o Brasil fora da Copa, mas admito que as chances de isso acontecer são cada vez mais reais.

 

Blog do Andreoli – O que você acha de Neymar ser o maior ídolo do Brasil? A imagem dele é boa ou você acha que ele passa do ponto às vezes?

Sônia Abrão – Atualmente, como jogador, o Neymar é sem sombra de dúvidas o maior craque do país. É o único que tem condições de trazer de volta aos gramados aquele futebol envolvente e dar um espetáculo. Fora dos gramados não o vejo como uma pessoa tão vislumbrada e que se envolva em muitas polêmicas. Até porque temos de levar em conta que não deve ser fácil para um garoto tão jovem lidar com o assédio do mundo inteiro.

 

Blog do Andreoli – Você é corintiana roxa. Você acha que o Tite conseguiu armar de novo uma grande equipe? Tem chances de ser campeão no Campeonato Brasileiro?

Sônia Abrão – Adoro o Tite como técnico. Quando ele se aposentar o Corinthians tem que fazer um busto dele lá no clube. Foi ele que nos deu a tão sonhada Libertadores e o segundo Mundial. Além disso, veja o desempenho do time agora. Quando fomos eliminados na Libertadores deste ano, já vieram falar em crise. Perdemos uns jogadores muito importantes que estavam desde a conquista do Mundial. Daí o Tite reformulou tudo e agora o Corinthians vem demonstrando que pode ser campeão do Brasileiro. Acho ele um excelente técnico. Eu acredito muito na conquista do Brasileirão deste ano.

 

Blog do Andreoli – O que você destacaria de positivo e de negativo no nosso futebol ou no futebol mundial?

Sônia Abrão – No futebol como um todo o que eu vejo de positivo é que, aconteça o que acontecer, o torcedor de verdade (não aqueles vândalos que vão ao estádio atrás de briga) nunca perde a paixão pelo seu clube. E eu acredito que esse amor é que ainda mantém o futebol como diversão, entretenimento e arte. De negativo, todos os dirigentes e empresários que fazem de tudo para transformar o futebol em um grande negócio. Se preocupam apenas com o extracampo e parece que fazem de tudo para nos tirar o prazer de assistir a uma partida. O futebol está perdendo a sua essência.

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Há 64 anos, Palmeiras conquistava o primeiro Mundial de Clubes
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Palmeiras comemora primeiro titulo mundial de clubes

Depois do reconhecimento da FIFA, a Copa Rio de 51 com a participação do Vasco do Rio, Juventus da Itália, Estrela Vermelha da Sérvia, Áustria Viena da Áustria, Nacional do Uruguai, Sporting de Portugal, Nice da França, o time do Palmeiras, grande vencedor do torneio, foi o primeiro a conquistar um mundial de Clubes.

A campanha do time paulista na primeira fase se resumiu a ganhar do Nice por três a zero, depois vencendo o Estrela Vermelha por 2 a um e perdendo da Juventus por quatro a zero. Na fase semifinal, passou pelo Vasco em dois jogos, chegando a grande final contra a equipe italiana.

Foram duas partidas memoráveis, onde o Verdão ganhou no Pacembu por um a zero e depois empatou no Maracanã por dois a dois, ficando com o título.

Há 64 anos, o Palmeiras foi o primeiro time brasileiro a competir com times da Europa e América do Sul, e ganhar. O pedido da diretoria do alviverde e da CBF à FIFA foi reconhecido o ano passado, numa reunião do Comitê executivo da entidade.

O time, comandado pelo craque Jair da Rosa Pinto, levantou a Taça e a atual diretoria sonha em repetir esse feito, o mais rápido possível. Essa é a meta do Presidente Paulo Nobre, que me disse que irá montar ainda esse ano um time vencedor e que tem como alvo conquistar um título nacional, para chegar a Libertadores, ganhar essa a Taça e tentar repetir o feito do Mundial.

O otimismo é geral, depois da chegada de Marcelo de Oliveira e com os reforços que surgem a todo momento. A diretoria, respaldada pela gerência de Alexandre Mattos, aposta todas as suas fichas num feito dessa grandeza por estar numa ótima situação financeira, já que as arrecadações não param de crescer, alavancadas com a grana dos sócios torcedores.

O negócio, para continuar pensando num título maior, é formar um elenco forte, e não um time e reservas. A expectativa é chegar ao G4 nas próximas partidas e, quem sabe, conquistar ainda esse ano o Brasileirão.

Vamos ver se todos os esforços do Verdão vão dar certo para que a cena mostrada, aí em cima, se repita em 2016 no Japão.

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Ex campeão mundial quer ressucitar o boxe no Brasil, com Esquiva Falcão
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Batarelli e Esquiva Falcao

Um dos esportes com maior audiência no mundo é o MMA (Mixed Martial Art), que mistura vários tipos de lutas como jiu-jitsu, greco romana, boxe e muay thai.

Um dos pioneiros no Brasil foi Sérgio Batarelli, campeão mundial  de 92 a 97, de Kickboxing. Essa modalidade foi uma das origens dessas outras que abriram caminho para lutadores como Anderson Silva, Minotauro, Vitor Belfort e outros. Aliás, foi Batarelli que levou, em 99, o campeão Vanderlei Silva para o Japão, onde ele dirigia o K-1, a principal produtora de eventos desta modalidade naquele país, para que participasse das maiores lutas que aconteceram por lá no MMA.

Também deu os primeiros passos aqui no Brasil, mas decidiu abandonar no começo dessa febre mundial, para se dedicar exclusivamente ao boxe. Batarelli me disse que as bolsas neste esporte são infinitamente maiores que os do UFC, entidade que promove os principais eventos.

Para se ter uma ideia, tirando os patrocínios particulares de cada atleta do MMA, a média de ganho para um Anderson Silva é de 600 mil dólares numa luta, ficando o resto de toda grana arrecadada aos organizadores. No boxe, a luta dos meio-médios entre o filipino Many Pacquiao e o norte americano Floyd Maywhater, dois fenômenos da atualidade, garantiu, para cada um, duzentos milhões de dólares. Isso mesmo. Uma diferença astronômica, ambos ganhando numa só temporada muito mais que Messi, Cristiano Ronaldo e outras estrelas do futebol.

Nos Estados Unidos, o boxe continua dando show de “business”, gerando milhões e milhões de dólares de bilheteria, payperview e o que é consumido pelos pagantes nos cassinos que recebem os eventos.

No Brasil, depois de Maguila, que foi campeão de audiência por aqui, ganhando até do Jornal Nacional, quando estava na Band, marcando mais de 59 pontos no Ibope, o boxe quase sumiu. Um absurdo. Só não aconteceu isso por causa do destaque dado a Popó de Freitas. Agora, Batarelli quer ressucitar o esporte por aqui.

Apostou, como empresário, e mandou para Vegas uma joia rara que está treinando com o argentino Miguel Dias que está nessa vida há 45 anos. Trata-se de Esquiva Falcão. Medalha de prata nas Olimpíadas de Londres e que agora passou ao boxe profissional, ganhando, num curto espaço de tempo, dez lutas que disputou, sendo sete por nocaute.

Esquiva é peso médio e tem apenas 24 anos de idade. Não aparece no ranking mundial em nenhuma associação porque vai ser mostrado ao mundo quando estiver super preparado, nos EUA, e aí sim, será traçada a carreira desse capixaba.

Com isso, e com a esperança de um novo ídolo brasileiro no boxe, Batarelli espera que este volte a ser um esporte popular e lucrativo.

E pra esclarecer o estranho nome Esquiva, o pai do garoto já era fã de boxe, colocou no filho o termo técnico desse esporte e o incentivou a seguir na carreira.

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O buraco do São Paulo é mais em cima
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Luis Fabiano e Ganso expulsos

Quem assistiu ao jogo do São Paulo diante do Sport viu um time à flor da pele. Nem o líder e capitão, Rogério Ceni,  esboçou uma cutucada nos dois companheiros, mais tarde expulsos, que estavam fora de órbita. O que se viu foi tão claro, que não precisava ser nenhum vidente para saber que Ganso e Luis Fabiano não querem mais vestir a camisa do tricolor.

Os dois mostraram um destempero total na partida e pareciam preocupados com as propostas que tiveram e não foram aceitas pela diretoria do Clube.

Conheço Carlos Miguel Aidar há muito tempo e sei que a sua paciência vai até a “página 3”, mas nunca achei que toleraria tamanha insubordinação. Já pensou quantos jogadores gostariam de vestir a camisa do São Paulo e receber os salários, mesmo atrasados, desses dois jogadores? Entre 300 e 500 mil reais mensais, nessa crise que anda o país?

Como os dirigentes não percebem que ambos queriam debandar essa semana? Luis Fabiano chegou ao cúmulo de comentar que “infelizmente não tinha dado certo com o Cruz Azul, do México, mas que, quem sabe, dará no fim do ano”, quando acaba seu compromisso com o São Paulo. É um tapa na cara dos torcedores tricolores.

E Ganso, com um pé no Orlando City, indicado por Kaká, estava dando risada à toa, com a chance de jogar lá nos Estados Unidos. Barato que foi cortado por Aidar que não aceitou a proposta do Orlando.

As duas “estrelas” do time deram um show de menosprezo ao clube.

Foram expulsos pelo juiz, que aliás foi péssimo na partida, mas deviam tomar vermelho dos diretores, antes mesmo de entrarem em campo.

O técnico colombiano, um senhor classudo, já está perdendo as estribeiras e ele, que nunca tinha sido expulso na Europa e redondezas, refém da situação, já foi para o chuveiro duas vezes. Osório sabe que vai ser duro segurar essa barra, com dois titulares insatisfeitos e louquinhos para sairem do clube. O técnico disse na coletiva que o caso dos dois agora é da direção do São Paulo.

Por isso mesmo, o buraco do Tricolor é mais em cima. Agora, o presidente Carlos Miguel Aidar e o diretor Ataíde Gil Guerreiro terão que decidir essa parada.

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