Blog do Andreoli

Temos que profissionalizar a arbitragem ou não?

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arthur-alvesArthur Alves Júnior

Fim do primeiro turno e a chiadeira em relação à arbitragem foi geral. Cada time apontando erros e mais erros dos homens do apito.

Nesse fim de semana, a direção do Atlético Mineiro saiu irada com a atuação do árbitro do Espírito Santo, Marcos da Penha, na partida contra a Chapecoense. Ele expulsou o jogador Léo Silva, do Galo, depois de uma reunião, onde entrou na parada até o quarto árbitro. A discussão era se ele deveria ser expulso ou tomar o cartão amarelo. E nessa  jogada onde foi marcado um pênalti, que virou falta e foi batida duas vezes, resultou no gol da Chapecoense.

Por essas e muitas outras que acontecem a cada rodada do Brasileirão, diretores de futebol e presidentes de Clubes querem discutir a profissionalização da arbitragem. Mas ela já existe, e a profissão de juiz é reconhecida. Só que as Federações e os Sindicatos, se virassem patrões não aguentariam pagar os encargos empregatícios da CLT, segundo o Vice Presidente da ANAF (Associação Nacional do Árbitros de Futebol), e presidente do Sindicato Paulista dos árbitros, Arthur Alves Júnior. Todas quebrariam. E mais.

Apitando pelas Federações locais, esse árbitros não sobreviveriam com a taxa paga por partida, cerca de dois mil e setecentos reais. O problemas é que muitos deles trabalham em multinacionais e ganham muito mais que isso, e nos Campeonato regionais apitam três jogos no máximo, porque são trinta árbitros participando dos sorteios por partida. Para ele, só a CBF, com o cacife que tem, poderia ser responsável por essas contratações e salários mensais.

Arthur ainda sugere uma Lei complementar, na regulamentação da profissão de juiz, de incentivos às Empresas que patrocinassem as entidades e federações.

Quanto ao nível de arbitragem, há muitas orientações da FIFA e da CBF. Para o presidente do Sindicato de São Paulo, isso deixa os árbitros, as vezes, sem rumo. O árbitro teria que ter mais experiência também.

Apitar jogos da várzea, serem mais flexíveis, pois tem que existir o diálogo entre o jogador e o árbitro, e com respeito. E esse diálogo faz parte de uma boa arbitragem.

A reclamação também é que os árbitros não estejam acompanhando o ritmo dos jogadores. Arthur discorda disso, acha que eles estão super bem preparados e que daria uma média sete para arbitragem nesse Campeonato.

Destacou que o melhor até agora é o mineiro Ricardo Marques. E espera os próximos passos dos Sindicatos, da Comissão de arbitragem da CBF e dos governantes, para se chegar a um denominador comum em relação a profissinalização de fato dos juízes de futebol.

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