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Lusa quer subir e no ano que vem contratar Quaresma da Seleção Portuguesa
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Foto: Luiz Andreoli11336058_834684333285443_1166235527_n

A missão parece quase impossível , mas quando se trata de Luis Paulo Rosenberg, não se pode duvidar.

Com um plano simples e, ao mesmo tempo, audacioso, ele quer que os donos das Padarias salvem a Portuguesa.

Como? Vendendo nos mais de quatro mil filiados do Sindicato deles, camisetas com a seguinte frase: “Somos todos Lusa”. Além disso, usar figuras importantes do futebol brasileiro vestindo essas camisetas, para fazer da Portuguesa o segundo time do coração.

Aliás, isso já aconteceu há muito tempo atrás e Rosenberg quer resgatar esse carinho dos torcedores alheios. A camiseta vai custar 60 reais, que serão divididos entre os vendedores, a marca esportiva e o clube. Além disso, nesses estabelecimentos, eles vão vender produtos preferenciais que vão deixar claro que na compra estarão ajudando a Lusa.

Com isso, Rosenberg, que é professor de Economia, considerado um gênio das finanças e que fez parte da equipe do ex ministro Delfim Neto quando ainda era um garoto recém saído da faculdade, faz sonhos se concretizarem. Duvidam?

O corintiano não. Quando foi vice presidente em 2007, viabilizou a contratação de Ronaldo Fenômeno sem gastar um tostão, só com um plano de marketing, e foi o mentor da construção do Estádio de Itaquera, coisa que durante anos não saiu do papel.

Na Portuguesa planeja fazer do Canindé um shopping que, arrendado, daria um lucro de mais de trinta milhões anuais e com um detalhe: não perderia a posse do terreno. Faria do Pacaembu a casa da Lusa, coisa que quis fazer com o Corinthians, antes de Itaquera, mas que não conseguiu o apoio do ex prefeito Kassab.

Essa estratégia levaria a Portuguesa à série B do Campeonato Brasileiro e à A do Paulistão no ano que vem. Aí conseguiria cotas de TV e patrocínio em camisas.

Perto de outros times, Rosenberg acha que a Lusa deve pouquíssimo. 80 milhões de reais. Com todo esse marketing dando certo, em 2016 teria fôlego para buscar uma estrela portuguesa. O atacante Quaresma que já foi ídolo da seleção daquele país e que hoje joga no Porto FC, segundo Rosenberg, toparia vir descobrir o Brasil, no futebol.

O relógio começou a andar para Rosenberg que tem um contrato de consultoria de três anos. E ele tem pressa. Muita pressa para que a Portuguesa consiga bater todas as metas imaginadas por essa diretoria e concretizar esses sonhos da torcida da Lusa.

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Rosenberg fala do Timão e diz que padarias vão ajudar Lusa a sair do buraco
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Gazeta Pressluis paulo rosenberg portuguesa

 

Luis Paulo Rosenberg  depois de passsar pelo Corinthians, onde foi o homem forte do Timão e  um dos responsáveis pelo projeto de construção do estádio de Itaquera, agora assume o posto de consultor da Portuguesa, com a difícil missão de reabilitar as finanças da Lusa, que está afundada em dívidas e com vários problemas para resolver dentro e fora de campo.

Fiz 4 perguntas para Rosenberg sobre como um PHD em economia pode reverter essa situação.Vamos a elas.

1) Como você pretende tirar a Portuguesa do buraco, em meio a toda essa crise financeira que passa o futebo e o país?

Rosenberg: Realmente, dentro do mercado futebolístico, o dinheiro anda curto. Mas a Lusa tem um patrimônio invejável: a paixão de quatro mil proprietários de padarias que são portugueses ou seus descendentes. Eis aí uma rede de distribuição de produtos de capilaridade imbatível. Melhor: o Sindipan, o sindicato que as congrega, já aprovou entusiasticamente sua adesão à causa. Em breve, produtos da Lusa ou de seus apoiadores estarão nas padarias, ajudando-a a sair deste atoleiro.

2) O principal plano é transformar o Canindé num Shopping?

Rosenberg: Não. Esta é uma opção patrimonial de que a Lusa dispõe, pois é proprietária de cerca de cem mil metros de terreno à beira da Marginal e a dois quilômetros do Centro. Se os sócios quiserem direcionar esta área ou parte dela para se associar a uma grande incorporadora e produzir um fluxo permanente de recursos, ótimo. No curto prazo, entretanto, temos que encontrar soluções mais expeditas.

3) Se isso acontecer, a Portuguea teria o Pacaembu como a sua casa?

Rosenberg: Se a opção for por utilizar toda a área do Canindé para gerar recursos, Pacaembu seria uma solução racional.

4) Muitos dizem que há um certo preconceito com o nome Portuguesa. Você acredita que a mudança de nome ajudaria a Lusa?

Rosenberg: Não acredito. Na verdade, creio que os laços com Portugal devam ser intensificados e explicitados. E quem tem também ao seu dispor um nome sonoro como LUSA, não precisa esmerilhar sua tradição rebatizando-se.

5) Depois que você saiu, o Corinthians entrou numa crise financeira daquelas. É verdade que Andrés Sanchez mandou lhe chamar de volta ao Timão? E você voltaria?

Rosenberg: Não, Andrés apenas me sondou sobre ajudá-lo na Arena. No último pleito, apoiei a chapa de Oposição, liderada pelo Roque Citadini, exatamente por não acreditar que o grupo atualmente no comando tenha condições para resgatar o Corinthians. Eles nos farão relembrar com competência porque nossa alcunha é SOFREDOR.

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