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Rosenberg fala do Timão e diz que padarias vão ajudar Lusa a sair do buraco
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Gazeta Pressluis paulo rosenberg portuguesa

 

Luis Paulo Rosenberg  depois de passsar pelo Corinthians, onde foi o homem forte do Timão e  um dos responsáveis pelo projeto de construção do estádio de Itaquera, agora assume o posto de consultor da Portuguesa, com a difícil missão de reabilitar as finanças da Lusa, que está afundada em dívidas e com vários problemas para resolver dentro e fora de campo.

Fiz 4 perguntas para Rosenberg sobre como um PHD em economia pode reverter essa situação.Vamos a elas.

1) Como você pretende tirar a Portuguesa do buraco, em meio a toda essa crise financeira que passa o futebo e o país?

Rosenberg: Realmente, dentro do mercado futebolístico, o dinheiro anda curto. Mas a Lusa tem um patrimônio invejável: a paixão de quatro mil proprietários de padarias que são portugueses ou seus descendentes. Eis aí uma rede de distribuição de produtos de capilaridade imbatível. Melhor: o Sindipan, o sindicato que as congrega, já aprovou entusiasticamente sua adesão à causa. Em breve, produtos da Lusa ou de seus apoiadores estarão nas padarias, ajudando-a a sair deste atoleiro.

2) O principal plano é transformar o Canindé num Shopping?

Rosenberg: Não. Esta é uma opção patrimonial de que a Lusa dispõe, pois é proprietária de cerca de cem mil metros de terreno à beira da Marginal e a dois quilômetros do Centro. Se os sócios quiserem direcionar esta área ou parte dela para se associar a uma grande incorporadora e produzir um fluxo permanente de recursos, ótimo. No curto prazo, entretanto, temos que encontrar soluções mais expeditas.

3) Se isso acontecer, a Portuguea teria o Pacaembu como a sua casa?

Rosenberg: Se a opção for por utilizar toda a área do Canindé para gerar recursos, Pacaembu seria uma solução racional.

4) Muitos dizem que há um certo preconceito com o nome Portuguesa. Você acredita que a mudança de nome ajudaria a Lusa?

Rosenberg: Não acredito. Na verdade, creio que os laços com Portugal devam ser intensificados e explicitados. E quem tem também ao seu dispor um nome sonoro como LUSA, não precisa esmerilhar sua tradição rebatizando-se.

5) Depois que você saiu, o Corinthians entrou numa crise financeira daquelas. É verdade que Andrés Sanchez mandou lhe chamar de volta ao Timão? E você voltaria?

Rosenberg: Não, Andrés apenas me sondou sobre ajudá-lo na Arena. No último pleito, apoiei a chapa de Oposição, liderada pelo Roque Citadini, exatamente por não acreditar que o grupo atualmente no comando tenha condições para resgatar o Corinthians. Eles nos farão relembrar com competência porque nossa alcunha é SOFREDOR.

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