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Jornalistas famosos falam das Olimpíadas que começam daqui um ano no Brasil
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Falta um ano para começarem as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Por isso, falei com três importantes jornalistas do Brasil para ver em que pé estamos em relação à estrutura e preparação dos atletas.

Para Mauro Naves, repórter da Globo, falta estrutura de base aos que pretendem e vão disputar um evento tão importante. Para ele, tem gente que nem tênis tem e que almeja algo em termos de competição.

A exceção do nosso futebol, que nunca conquistou ouro nas Olimpíadas, passando muito perto na última perdendo na final para o México. Mauro acha que com esse time teremos mais chances que na Copa e que Neymar, com menos peso nas costas, poderá ter um papel muito importante no time.

Quanto a Dunga, que ninguém sabe se vai continuar, pois depende da permanência de Marco Polo Del Nero na presidência da CBF, Mauro tem certeza que com qualquer um que ocupe o cargo, chegaremos lá. Para o jornalista da Globo, essas Olimpíadas poderão deixar um legado legal, se forem melhorar os ginásios, os aparelhos para aperfeiçoamento dos atletas e os grandes centros de treinamentos.

Já Reinaldo Gottino, apresentador da Rede Record, acha que o Brasil fará uma bela Olimpíada. Tem certeza que tudo ficará pronto em cima da hora, como de costume  por aqui. Tem uma preocupação quanto ao número de medalhas de ouro. A estimativa aproximada de dez, muito pouco para o tamanho do nosso país, segundo Gottino.

Quanto ao futebol, acha que o Brasil vai chegar lá, com Neymar mais maduro. O apresentador do Balanço Geral tem certeza que vamos brigar até o final e dessa vez vamos ganhar. Quanto à herança depois do evento acabar, acha que, a exemplo do Panamericano em 2007, vários “elefantes brancos” sobrarão, e nós brasilleiros, mais uma vez, pagaremos essa conta.

Outro jornalista esportivo, Antero Greco da ESPN, concorda com Gottino, que tudo ficará pronto na hora H. E tudo tem que funcionar. A diferença da Copa é que era um único esporte disputado em muitas sedes e agora são vários esportes numa sede só. Em relação ao futebol, a expectativa era que Gallo, o ex-técnico da Seleção Olímpíca, iria treinar o time até a competição. Mas, com a sua saída e entrada de Dunga, a equipe será montanda na última hora, e “seja o que Deus quiser”. Tudo pode acontecer até a conquista da tão sonhada medalha de ouro.

Quanto ao legado do eventos em nossas terras, Antero acha que seria muito bom a Olimpíada deixar por aqui instalações multifuncionais e modernas. Essas reformas não poderão ser feitas no “tapa”, como no Panamericano 2007 sediado pela gente. O investimento em atletas de certos esporte pode dar a impressão de uma falsa pujança esportiva para justificar os gastos e investimentos.

Fica aí, uma mostra da opinião de colegas experientes, para esse evento que é considerado a “joia da coroa” do mundo esportivo.

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Para Mônica Iozzi nosso futebol é uma piada pronta
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A atriz e humorista Mônica Iozzi, que está no Vídeo Show da Globo, não esquece de suas origens. Passou a infância e a adolescência em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, cidade em que nasceu. Por isso, é torcedora fanática do Botafogo de lá, e mostrou com orgulho no programa que apresenta a camisa do seu time de coração.

Nesse papo que tivemos, falamos de assuntos que estão nas principais manchetes esportivas do Brasil e do mundo. Vamos saber o que a Mônica pensa sobre eles? Vamos nessa.

Blog do Andreoli O que você está achando desses escândalos todos na FIFA e na CBF?

Mônica Iozzi Acho muito triste, claro. Mas há um lado muito bom em tudo isso. Ao que tudo indica, a corrupção se tornou uma prática comum no mundo do futebol há bastante tempo, pelo menos agora isso veio a público e sabemos que os envolvidos serão investigados. Quem sabe assim o futebol brasileiro ressurja fortalecido.

Blog do Andreoli Apesar de você dizer não entender de futebol, admira quais jogadores, pela aparência, inteligência e por jogar bem demais?

Mônica Iozzi Acho que dois jogadores se encaixam bem em todas essas categorias: Leonardo e Raí. Lindos, bem articulados e ambos jogaram muito no São Paulo. Ah, gosto muito do Neymarzinho, apesar de não ser muito fã dos cortes de cabelo dele.

Blog do Andreoli O ano que vem tem Olimpíada e você está morando no Rio, onde acontecerá o evento. Você está notando alguma modificação na cidade? Para melhor ou pior? As coisas estão mais caras, como dizem por aí?

Mônica Iozzi Estou morando aqui há pouco tempo, não sei como a cidade era um ano atrás. Mas posso dizer que não anda nada fácil se locomover pelo Rio. A cidade está repleta de obras, o que torna o trânsito insuportável! Agora é torcer pra que tudo melhore depois do início dos jogos. E, em relação aos preços… Sim, o Rio é uma cidade cara. Mas, segundo meus amigos cariocas, sempre foi assim. Acho que por ser um dos principais pontos turísticos do mundo, né?

 

Blog do Andreoli Você espera algum legado dessa Olimpíada ou um monte de “elefantes brancos”, como aconteceu na Copa do Mundo?

Mônica Iozzi As Olimpíadas podem deixar um ótimo legado sim, depende de como o poder público vai administrar as estruturas construídas para os jogos. Por exemplo, todas essas quadras, pistas e piscinas poderiam ser usadas por crianças de escolas publicas, não?

 

Blog do Andreoli Você que trabalha como atriz e humorista, na sua opinião qual a maior piada no esporte, nesse momento?

Mônica Iozzi Ah, o futebol! Somos o país do futebol… Clubes quase falidos, talentos indo para o exterior ainda crianças, corrupção institucionalizada, violência nos estádios, seleção sem personalidade. Tá puxado!

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171! Um ano dos sete a um
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Flávio Florido/UOLklose-consola-o-brasileiro-oscar-apos-a-goleada-alema-por-7-a-1-no-mineirao-a-alemanha-esta-na-final-da-copa-e-jogara-domingo-no-maracana-1404857527029_956x500

A maioria sabe que 171 no código penal significa estelionato, ou seja, enganar outras pessoas com mentiras para melhorar a imagem, dentre outras coisas. E foi isso que a nossa Seleção quis nos vender no ano passado: a esperança de um futebol que pudesse ser campeão mundial. Mas todos nós fomos passados para trás. Vendeu, mas não entregou.

Há um ano, não teve torcedor que estivesse assistindo aquela partida contra a Alemanha que não ficasse envergonhado com o nosso time. E olha que não foi privilégio da gente.

Os próprios alemães se sentiram constrangidos, como se pedissem desculpas, a cada gol, pelo estrago causado aos anfitriões da festa da Copa do Mundo. Como profissional, nunca havia visto algo tão surreal. Não dava tempo nem para os narradores recuperarem o fôlego e os alemães abriam fogo, marcando de novo.

Depois dos 7 a 1, todos nós pensamos que o nosso futebol ia dar uma guinada. Que aquela humilhação teria consenquências. Não teve.

Infelizmente continuamos os mesmos e o nosso medo agora não é mais a Alemanha. Foi o Paraguai na Copa América. Como baixamos de nível, hein? Um time que metia medo nos adversários antes de entrar em campo, agora treme para passar para uma outra fase.

Como repórter na Globo, fiz um jogo de Eliminatórias diante do próprio Paraguai nos anos 80 e nossos adversário estavam pálidos no túnel de entrada, já estavam perdendo só pelo nosso nome. Agora, até a camisa da Seleção é uma das mais baratas. Custa apenas 60 reais, mostrando o quanto estamos por baixo.

Tivemos uma pequena esperança pela ação do FBI, com prisões de gente da CBF, e que ainda pode dar o que falar. Mas time, nunca vi um tão fraco. Nem os nomes dos jogadores a gente sabe.

Como são convocados, sem retrospecto e sem carisma nenhum? Não tenho idéia. Quando li que o lateral Dani Alves, do Barcelona, confirmou que o espanhol Guardiola se ofereceu praticamente de graça para treinar a Seleção e fazer história em nosso futebol, e que os “geniais” dirigentes não quiseram, fiquei pasmo. Mais que isso. Vi o corporativismo dos técnicos brasileiros, com o endosso dos que comandam a CBF.

Só resta agora, cumprirmos a pena prevista pelo artigo 171, de um a cinco anos de reclusão. Vamos ver se nesse espaço de tempo, trancafiados por esses resultados negativos, a gente se liberta e sai dessa encrenca, com nomes de peso no esporte que possam tomar atitudes para nos dar a liberdade de voltarmos a sonhar com uma nova conquista.

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Por que a comissão técnica do Brasil dispensou Neymar na Copa América?
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AP Photo/Ronald ZakNeymar e Dunga

A falta de comando na Seleção do Brasil pode deixar Neymar fora das duas primeiras partidas das Eliminatórias.

A decisão de mandar Neymar para casa foi da comissão técnica. Dunga e companhia achavam que o Brasil passaria por cima do Paraguai e aí Neymar estaria livre da punição, com a Seleção indo mais adiante na Copa América. Ledo engano. Por isso, decidiram não entrar com o recurso para defender o jogador na Conmebol.

Segundo o secretário geral da CBF, Walter Feldman, foi um erro de avaliação dos dirigentes que nunca mais se repetirá. A sorte é que o regulamento da Copa América é um e da FIFA é outro, e aí o departamento jurídico da CBF pode entrar com o pedido para que o jogador cumpra sua pena na próxima Copa América e não nas Eliminatórias, segundo a informação de Arnaldo Cesar Coelho, no programa do meu amigo Galvão Bueno.

Mas a verdade é uma só. A bagunça é geral na CBF. Marin continua preso na Suíça e isso incomoda demais a direção. Direção esta que esteve ausente na competição. Qual será o desdobramento desse caso e para quem vai sobrar depois das investigações do FBI?

E tem mais.

Neymar se quiser ser capitão da amarelinha, tem que ter comprometimento. Teria que ficar, e não abandonar o barco para curtir férias. E pior, se expondo de todas as formas na mídia, queimando seu filme.

Nada de caretice da minha parte. Mas se ele é uma das figuras mais conhecidas do país e com tantos celulares ligados, deveria se cuidar mais, afinal é um ídolo, com muitos jovens querendo imitá-lo em suas atitudes.

Nesse sentido, Pelé, que há exatos 58 anos fazia o seu primeiro gol diante da Argentina, onde o Brasil acabou sendo campeão na Copa Roca, nunca quis se envolver em encrencas, preservando a sua imagem.

Até hoje, mesmo se esquivando de assuntos polêmicos e as vezes falando coisas longe da realidade, Edson Arantes do Nascimento, sempre colocou Pelé em outro patamar. E  não me falem na pouca idade de Neymar. Nessa época, na Seleção, Pelé tinha apenas 16 anos.

Mas, voltando à Seleção Brasileira, precisamos de uma comissão formada por pessoas que conheçam de perto o futebol, e isso desde a base. Querem um nome? Otacílio Pires de Camargo, o Cilinho, que foi responsável pelos “menudos” no São Paulo, revelando jogadores como Silas, Muller e tanta gente boa. Ele que fazia os garotos treinarem com bolas de tênis para terem uma habilidade muito maior com a bola de futebol.

Por que um cara desses não pode ser um dos membros da comissão? Será que sempre teremos que chamar ‘Parreiras’ e ‘Zagallos’ da vida?

Determinar as funções e dar limites a elas. Falta isso à nossa Seleção para que não aconteçam mais bobagens como essa no Chile.

E mais, dentro e fora de campo: sensibilidade, sabedoria e acima de tudo credibilidade.

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É bom o Brasil colocar as barbas de molho para não passar mais um vexame
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Foto: Reinaldo Canato/UOL/Folhapressselecao brasileira

Quem viu a goleada da Argentina nessas semifinais da Copa América, ficou com um frio na espinha em saber que não passamos por esse Paraguai, que tomou seis dos “hermanos”. Já pensaram se tivéssemos pego pela frente, com esse timinho que temos, sem Neymar, os argentinos de Messi e companhia? Poderíamos tomar mais que aqueles sete a um contra a Alemanha na Copa do ano passado.

Fizeram uma reunião da comissão técnica com a Presidência, sobre o nosso desempenho na competição. Deve ter sido a coisa mais ridícula dos últimos tempos. Como justificar essa atuação? Um time que não fez nada, com jogadores que ninguém conhece, como ressaltou o genial Zico, que mandou ver em toda a comissão e, especialmente, em Gilmar Rinaldi.

E como o Presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que confirmou essa comissão para as Eliminatórias, pode garantir essa promessa, com tantos escândalos pipocando por aí?

Estou no jornalismo esportivo há muitos  anos, mas nunca vi um barco tão sem rumo como esse da nossa Seleção. Será que temos chances de nos classificarmos para a próxima Copa? Temos time para enfrentar essa Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Peru e outros, nas Eliminatórias?

Lembrando que agora não tem tabela dirigida para a nossa Seleção se dar bem nas últimas rodadas. Acabou a moleza.

Podemos pagar outro mico daqueles se não for tomada uma atitude radical para mudarmos essa bagunça geral.

O Brasil mostrou um time pífio. Sem Neymar, não existe. É bom colocarmos as barbas de molho e pararmos de espalhar essa mentira de que somos, ainda, o melhor futebol do mundo. Menos Brasil, bem menos!

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Para Moraci Santanna, Dunga não deveria ser o técnico da Seleção Brasileira
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Entre um cafezinho e outro, bati um longo papo com o preparador físico Moraci Sant’Anna.

Vencedor por natureza, ele foi campeão na maioria dos clubes por onde passou, com destaque ao Bi da Libertadores e Bi Mundial pelo São Paulo, fora títulos estaduais e brasileiros. Além disso, teve muito sucesso na Seleção Brasileira. Trabalhou com Telê Santana e Parreira, dois ícones do nosso futebol.

Para Moraci, a melhor seleção que viu jogar foi a de 82, que acabou perdendo um jogo sem nome para Itália por 3 a 2. Moraci me confidenciou que, depois do jogo, todos foram para os seus quartos sem abrir a boca. Na hora do jantar, o presidente da CBF da época, Giulite Coutinho, leu uma centena de faxes enviados por torcedores, elogiando os jogadores apesar da derrota, mas não conseguiu ler todos, caindo no choro.

Sócrates, tentando salvar a situação, foi falar com os colegas, mas também não conseguiu. As lágrimas não deixaram. Por fim, foi a vez de Júnior, que logo depois de começar a falar, não conteve o choro e lá acabou a tentativa de papo.

Em 86, Moraci ficou inconformado com as cobranças de pênaltis perdidas na partida contra a França. Nos treinos, os únicos que não perderam um pênalti foram Sócrates e Julio César e na hora H os dois falharam.

Das coisas boas, não esquece o Tetra nos EstadosUnidos, onde Parreira era o técnico e com Zagallo na comissão.

Lembra de uma coisa que quase ninguém sabe. O lateral Branco, que fez um gol decisivo na Holanda, classificando o Brasil, era para ser cortado. O lateral esquerdo teve um problema na coluna, e os dez dias de preparação não seriam suficientes para a sua recuperação. Numa reunião da Comissão, o médico Lídio Toledo falou que por ele, Branco estava cortado.

Zagallo seguiu com a opinião do médico. Mas Moraci discordou. Disse que se colocasse Branco numa piscina, sem colocar o pé no chão, com um colete de salvamento, deixaria o lateral pronto para jogar. Parreira desprezou as duas opiniões de corte, de Lídio e Zagallo, e confirmou Branco. Não foi à toa que quando fez o gol de falta na Holanda, apontou para Moraci , chorando compulsivamente, oferendo, agradecido, o gol ao preparador da Seleção. Coisa que, na época, pouca gente entendeu.

Moraci me contou uma outra coisa, que poderá surpreender muita gente. O preparador físico não tem salário na Seleção. Só o técnico e o seu auxiliar. Um absurdo, porque se o cara está sem clube, fica só com o dinheiro do “bicho”, e quando recebe.

Na época de Nabi Abi Chedid como presidente, foi acertado um prêmio de 24 mil dólares para cada membro, caso o time passasse de fase. Eles passaram, mas chegando aqui, Moraci tomou um susto com o valor do cheque: 500 dólares, ao invés dos 24 mil. Entrou na Justiça contra a CBF e ganhou a parada.

Outro absurdo na CBF? O preparador físico, que é a alma dos jogadores, não é contratado pela entidade. Desse jeito, não acompanha o trabalho junto ao técnico, avaliando os jogadores antes das competições. Temos olheiros, mas não um preparador físico exclusivo. Vai entender. Por isso, vemos esse desnível físico acentuado em nossa Seleção.

E a preparação da Seleção para as futuras competições? É uma brincadeira. Os Estados Unidos já estão se planejando para 2028. Isso mesmo, 2028. E nós estamos preocupados com a próxima Copa. Isso se passarmos pelas Eliminatórias. Infelizmente dependemos do futebol de Neymar, e ele, com a desclassificação do Brasil  na Copa América, está fora das duas primeiras partidas das Eliminatórias.

Outra coisa relevante foi que Moraci Sant’Anna falou foi sobre Dunga. Ele acha que o gaúcho não deveria ser o técnico da Seleção Brasileira. Segundo o preparador físico, ele não deveria ter assumido o cargo de novo. O restrospecto dele é pífio, segundo Moraci. Uma passagem frustrada pelo Inter de Porto Alegre e uma desclassificação numa Copa do Mundo é muito pouco para ser o comandante da seleção.

Para Moraci, o técnico Tite estava bem mais preparado para assumir o cargo. Era o nome certo. Aliás, ele fez um ranking de melhores técnicos e jogadores. Vamos a ele. Técnicos: Telê, Parreira e Zico.

Entre os jogadores, tirando Pelé que não pode concorrer com os “normais”, ele destaca pela ordem: Zico, Ronaldo Fenômeno, Romário e Sócrates. Ele acha que Messi é melhor que Maradona, tem mais objetividade e visualiza as jogadas que só os gênios conseguem.Quanto a Neymar, Moraci acha que ele em breve poderá ser o número um do mundo.

Ele ainda desvendou o mistério do corte de Renato Gaúcho por Telê Santana, e ainda o abandono de Leandro por causa do companheiro. E mais, a grana que os europeus pagam aos jogadores da Seleção e para aonde vai, se Zico aceitar o cargo de técnico na Índia. Então vamos por partes.

Os alemães ganharam, por fase, 600 mil dólares. Bem acima dos nossos que, também depois dos 7 a 1, deveriam ficar bem quietinhos.

O time que deverá preparar em conjunto com o Zico é o Goa, um dos grandes de lá. E quanto a Renato, não foi por ter pulado o muro às 4 da manhã com Leandro na Toca da Raposa em 86, onde até os seguranças tiraram a arma para atirar.

A causa foi porquê Renato tinha a mania de driblar duas a três vezes, antes de cruzar, e Telê ficava p* da vida.

No jogo contra o Peru, antes da Copa, Renato contrariou Telê e fez isso. No vestiário já estava cortado. Leandro, quando foi convocado logo após esse jogo, se sentiu culpado, pensando que era o caso do muro. Tomou um porre em sua casa e, mesmo Zico e Júnior tendo ido lá e quase arrastá-lo para o embarque, Leandro não foi.

Entre um café e outro, e depois de tantas histórias, desejei boa sorte a Moraci na Índia, mas ainda existe uma possibilidade de ficar no Brasil, porém, o time ainda é segredo!

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Flávio Prado detona CBF, FIFA e dirigentes brasileiros
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Blog do Andreoli: Havelange

Nessa entrevista , Flávio Prado fala dos escândalos da FIFA, CBF, da desonestidade na arbitragem internacional e do roubo de alguns dirigentes no futebol.

E, ainda, palpita quem será o campeão brasileiro e qual o maior candidato ao rebaixamento.

Vale a pena ver essa polêmica entrevista desse famoso jornalista pelas suas opiniões.

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Cantor Simoninha fala da atual fase do Verdão e dos escândalos no futebol
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Blog do Andreoli: O palmeirense Simoninha

Estive com o cantor Simoninha nos camarins, antes do seu show, para falarmos de seu assunto predileto: futebol.

Palmeirense roxo, o cantor fala da troca de técnico no Palmeiras, da fase do time  e comenta os escândalos da Fifa e da CBF. No final, ainda tem uma surpresa para quem torce para o Verdão.

Dá uma uma olhada no vídeo para saber das opiniões dessa estrela da MPB.

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Neymar Dependência Futebol Clube
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Flavio Florido/UOLNeymar

Não é de hoje que acompanho a Seleção Brasileira, tanto como torcedor quanto como jornalista.

Acompanhei de perto, profissionalmente, o time de 82, tido como um dos melhores de todos os tempos, apesar de não ter ganho a Copa, sem falar na incomparável Seleção de 70 formada só por craques, com Pelé e companhia bela.

Mas hoje, tá difícil de ver esse Brasil. Se Neymar não jogar, o time não existe. E, apesar de nomes que atuam em grandes times internacionais, essas “estrelas” não conseguem ser nem coadjuvantes do garoto.

Ah, Daniel Alves, que está acostumado a jogar com ele no Barcelona, foi o cara que mais se entendeu com o craque nessa vitória contra o Peru, por serem velhos companheiros. Mas o resto foi uma decepção. Pareceu uma colcha de retalhos, com furos, remendos e, quando esticada, faltava pano.

Culpa de Dunga? Claro que não. Conheço esse gaúcho teimoso desde garoto, quando ele jogava na Seleção de Juniores do  Brasil  de 83. Trabalhador e marrento, ainda não teve chance de conhecer a fundo cada um dos convocados. Pior que isso, em meio a uma crise sem precedentes na CBF, onde nem o jardineiro de Teresópolis está com o emprego garantido, pegou um abacaxi daqueles. Não sai da lembrança dos torcedores os malditos sete a um diante da Alemanha na Copa passada.

Já falei aqui e concordo com meu colega Mauro Naves, repórter da Globo, que Dunga tem um bom retrospecto de vitórias e sorte, muita sorte. Vimos isso, quando Neymar, nos acréscimos, passou uma bola daquelas açucaradas e Douglas Costa fez. Brasil dois a um. Um gol de Neymar e outro numa assistência perfeita do craque.

Esse é o time “Neymar Dependência Futebol Clube”. E mais nada.

Fica a pergunta. Quando, de verdade, seremos uma Seleção com jogadores se destacando em sua funções e com esquema tático eficiente?

Por enquanto, todos estão devendo, menos Neymar.

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Vi um J. Hawilla rico e solitário
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Alexandre Rezende – 22.nov.2011/FolhapressHawilla

Quando tive o primeiro contato com J.Hawilla na Globo, vi que ele era uma pessoa que tomava decisões apoiadas em opiniões de amigos mais chegados. Foi ele quem me levou para lá em 82, mas antes pediu conselhos a Dante Mattiussi, diretor de Jornalismo da emissora na época, em relação a minha contratação.

Nesse tempo, o comandante do esporte era Ciro José, que fundou a Traffic e que depois colocou Hawilla como sócio. Aos poucos, Ciro foi deixando a empresa e Hawilla, com tino comercial muito maior, fez um império comprando os espaços comerciais, as chamadas placas dos gramados. Seus negócios cresciam a tal ponto que ele foi estreitando a amizade com a CBF.

Fiquei na Globo durante seis anos e sai para fazer parte da equipe de Luciano do Valle na Band, muito a contragosto de todos na emissora que deixei. Mesmo na Band, Hawilla falava com antigos compaheiros como eu e uma me vez pediu um favor de entrevistar o ex presidente da CBF Otávio Pinto Guimarães que tinha novidades da entidade. Era uma matéria interessante e no Verão Vivo, colocamos Otávio no programa. Ele me agradeceu e ficamos um bom tempo sem nos falarmos.

Depois vi as confusões entre ele, Ricardo Teixeira e e a CBF e me lembrei do tempo em que Hawilla era apenas um chefe regional do esporte.

Hawilla não falava com ninguém por telefone, mas sempre me atendeu. Nunca toquei nesses assuntos porque nossa amizade se restringia à gratidão que eu tinha por ele.

Da última vez que o vi, no ano passado, porque tinha a possibilidade de trabalhar na TV Tem, encontrei um Hawilla amargo. Sozinho numa sala enorme na Traffic, falando do erro de ter comprado o Diário de São Paulo e da responsabilidade que a empresa dele teria na Copa realizada no Brasil.

Cheguei em casa e comentei com minha mulher se toda a grana que ele ganhou e, ainda, a vaidade que  sempre conservou desde os tempos que começou a faturar alto tinham valido a pena. Hoje vejo, com tristeza, como um velho amigo se atrelou ao poder a esse preço.

Réu confesso, como informou o FBI, ele vai pagar uma fortuna, mais de 100 milhões de dólares, para não passar o vexame que o vice-presidente da CBF José Maria Marin está enfrentando agora, sendo preso em Zurique.

Sou a favor da justiça, doa a quem doer, porque o país precisa dar uma resposta ao mundo. Mas como companheiro há mais de 30 anos, lamento muito.

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