Em março desse ano, cinco meses atrás, falei por aqui que o Palmeiras não estava nos planos de Valdívia. Que o chileno tinha uma proposta da Arábia, mas que esperava fazer uma grande Copa América para ser ainda mais valorizado e, quem sabe, jogar na Europa.

Era loucura, na época, para quem não via Valdívia em campo pelo Verdão, mas sabia que Sampaoli tinha acertado com ele a convocação e a camisa 10 na Seleção do Chile.

Deu tudo certo, ainda mais com a proposta de Paulo Nobre, como comentei em abril no meu Blog, onde cravei a prosposta da diretoria de cento e vinte mil mensais e sessenta por jogo. Valor que Valdívia confirmou nas entrevistas dadas por ele, nesse final de contrato com o Clube, no próximo dia 17.

Já com os salários acertados com o Al Whada, da Arábia, onde vai receber um milhão e meio de euros anuais, ele tenta explicar o que se passou nesse tempo que ficou sem ser escalado. Disse que não teve um jogo de despedida e que não o deixaram fazer uma última coletiva.

Valdívia sabe que tem um desafeto por lá, chamado Alexandre Mattos, que fez pouca força para ele continuar no Clube e forçou essa proposta de produtividade, pois sabia que Valdívia ia chiar. E que sairia atirando por aí, podendo conturbar o bom ambiente da equipe. Por isso, brecou essas possibilidades, já que ele está de saída.

Lamentável saída, pela porta dos fundos, com ataques e explicações atrasadas.

Fica a pergunta. Por que Valdívia que sempre foi irônico com os repórteres nas entrevistas, fazendo pouco caso muitas vezes, e minimizando as bobagens que ele mesmo confessou, durante um bom tempo no Palmeiras, agora virou um anjo? Bonzinho demais, agora que a  Inês é morta. Era melhor ele falar bem, nesse apagar das luzes, de um Clube que o pagou regiamente nesses sete anos, onde foi um dos maiores custos em relação aos benefícios que trouxe ao Palmeiras.

Que na Arábia ele possa ser melhor em  campo e tratar melhor os colegas de lá.

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Gazeta Press

Foi uma combinação perfeita para o Verdão. A grana que a torcida vem trazendo ao Palmeiras, através dos sócios torcedores, e as rendas, com a vinda de Marcelo de Oliveira.

Não é a toa que o clube já é o segundo colocado no torcedômetro, com quase cento em trinta mil, perdendo apenas para o Inter de Porto Alegre, que no momento tem 16 mil a mais.

Já em rendas e público é disparado o primeiro colocado, com uma média de mais de 31 mil pagantes por partida, com um faturamento que beira os 14 milhões de reias.

Com isso, o supervisor Mattos pode abrir ainda mais o cofre para contratar nas janelas européias, e por aqui mesmo.

E a mudança de técnico acabou sendo um acerto da Diretoria, bancada por Alexandre Mattos, que tinha trabalhado com Marcelo de Oliveira, sendo bicampeão brasileiro no Cruzeiro, e pelo próprio presidente Paulo Nobre que me disse que o técnico anterior corria para um lado diferente daquela que pensa o Palmeiras.

Outro trunfo foi a saída, agora oficial, de Valdívia, fato que antecipamos aqui desde março, que muita gente duvidou, e que vai melhor ainda mais o ambiente do verdão, já que ele sempre foi alvo de discórdias no clube.

Com Marcelo de Oliveira, o time deslanchou, agora com quatro vitórias seguidas, depois dos 3 a zero no Avaí. Com isso o o Palmeiras subiu como um foguete para o G4 do Campeonato Brasileiro, com 21 pontos, a cinco do líder Atlético Mineiro.

Vamos ver se o time continua engrenando e a grana continue entrando para que o presidente Paulo Nobre, que me disse que iria ser campeão esse ano, acerte na mosca.

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Encontrei, por coincidência, num almoço, o Presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, e falamos de alguns assuntos que estão em pauta no Verdão.

Primeiro perguntei a ele por que, mesmo com o aproveitamento de Oswaldo de Oliveira vencendo todos os clássicos, tinha dispensado o treinador. Nobre me respondeu que os objetivos do Clube e do técnico estavam se distanciando e ele não podia mais sustentá-lo no cargo. Mas retruquei que Oswaldo tinha saído chateado com a atitude da direção. Paulo falou que não, contrariando até a entrevista do treinador, e ressaltou que o filho do ex-técnico ainda trabalha no Clube e se ele tivesse brigado com a direção, não deixaria seu filho lá.

Falamos de contratações e Paulo me disse que está de olho na janela européia, e por aqui também, que está aberto a contratar e, com isso, reforçar ainda mais o time, disputar o título do Brasileirão e chegar à Libertadores.

Falei de Valdívia, e Paulo me disse que o próprio Marcelo de Oliveira pediu a permanência dele no elenco. Mas o Presidente sabe que é praticamente impossível. O chileno não aceitou aquela grana que falei aqui de 12o mil reais de salários e 60 mil por partida jogada.

Quem acompanha esse Blog lembra que, em março, disse que o Palmeiras não estava nos planos do meia, que iria jogar a Copa América, se esforçando ao máximo e, com isso, arrrumar um time para pagar a grana que ele deseja. Quando falei isso, muitos duvidaram, já que ele estava de fora do time do Palmeiras, mas cravei que no Chile estava tudo certo entre ele e o técnico argentino Sampaoli e, por enquanto, em campo, as coisas vem dando certo para Valdívia.

Em compensação, o argentino Lucas Barrios, que está no Montpellier da França, está praticamente contratado. Só falta mesmo assinar, me disse um dos diretores do Palmeiras.

E essa mesma pessoa, dirigente do Clube, me falou também que o supervisor do Palmeiras, Alexandre Mattos, está na Europa para a difícil missão de contratar o atacante Hulk, que joga no Zenit da Rússia. O problema é que o atacante paraibano ganha o maior salário daquele país, cerca de cinco milhões de euros anuais, e o Verdão  vai ter que se virar para conseguir a transferência.

O ponto a favor é que Hulk, depois da Copa, ficou marcado de forma negativa na Seleção Brasileira depois do vexame no Mundial, e mesmo no Zenit já não tem o mesmo cartaz de goleador de antes e isso pode facilitar a sua volta ao Brasil.

Vamos esperar os próximos capítulos dessa nova novela do Verdão.

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Bati um papo com o experiente jornalista Mauro Beting, que conhece os bastidores do Palmeiras como poucos, e ele me contou  algumas coisas.

Me disse que ficou triste pela saída de Oswaldo de Oliveira, mas acha que não tinha solução. Lembrou que Paulo Nobre garantiu Gareca no cargo em 2014 e o mandou embora. Agora foi a vez de Alexandre Mattos garantir mil por cento Oswaldo no cargo e já estava com o cartão vermelho na mão para mostrar ao técnico. A impaciência dos dirigentes é cada vez maior.

Completei que a mentira corre solta no futebol. E ele concordou. Mauro disse que a culpa não foi só do Oswaldo, porque Mattos é responsável pela supervisão do futebol. Mas para o comentarista da FOX, Mattos tinha que fazer alguma coisa porque o time de 2014 era horroroso.

E acredita que se o clube pretende alguma coisa nesse campeonato, precisa contratar mais reforços. Com o atual time, ainda pode sonhar com a Libertadores porque o título deverá ficar nas mãos do Inter de Porto Alegre ou do Atlético Mineiro.

Para completar, Beting ressaltou que o sonho de Cuca é treinar o Verdão, mas o clube não tem cacife agora para bancar o treinador. Por isso, Marcelo Oliveira, mesmo com um salário menor, poderá dar muitas alegrias à torcida do Palmeiras.

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Oswaldo de Oliveira foi a mais recente vítima do futebol brasileiro. Ele, que já foi campeão mundial no Corinthians, fez  sucesso no Japão, onde conquistou o tricampeonato nacional, Copa do Imperador e muitos outros torneios por onde passou, não escapou da degola.

Mas o que aconteceu com ele? Esqueceu o que sabia? Ou foi falta de planejamento, já que recebeu de bandeja vários jogadores trazidos pelo supervisor Alexandre Mattos? É para se pensar.

E por que os técnicos brasileiros fazem tanto sucesso lá fora? E não é de hoje. Desde os tempos de Brandão, no Penãrol, Didi e Tim, na Seleção do Peru e muitos mais. E, atualmente, Paulo Autuori, campeão por aqui em vários times e fazendo um grande trabalho no Cerezo Osaka.

E, ainda, Benê Ramos, campeão no Quatar. Nicanor de Carvalho, no futebol japonês, também se deu bem. Sem falar de estrelas como Wanderley Luxemburgo que dirigiu o galático Real Madrid e Zico, ídolo no Japão, onde comandou até a seleção do país na Copa do Mundo, passando também pela Turquia e até Iraque.

Quem não se lembra de Nelsinho Baptista deitando e rolando no Japão e, agora, Cuca, que tem salário milionário na China e que ainda poderá acertar com o Palmeiras.

Será que desaprendemos ou existe uma onda pessimista depois da derrota da nossa Seleção e o despreparo de muita gente que manda no futebol?

Precisamos trazer técnicos de fora, como o colombiano Osório e o uruguaio Aguirre, ou falta os dirigentes terem mais planejamento e não deixarem a bomba estourar no lado mais fraco da corda?

Voltando à Oswaldo de Oliveira, ele só indicou um jogador, Rafael Marques. O resto, como disse, foi trazido pela direção.

Assim mesmo teve um aproveitamento de mais de 63% de resultados positivos e foi vice campeão paulista, perdendo nos pênaltis para o Santos. Será que ele foi o único culpado da atual situação do Verdão no Campeonato Brasileiro? E no exterior, com esse desempenho, ele perderia o emprego?

São perguntas que deveriam ser respondidas pelos nossos dirigentes que tem a caneta que contrata e demite, ao seu bel prazer.

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O processo de fritura de Oswaldo de Oliveira começou depois da derrota para o Figueirense.

Falei ontem que seria duro o técnico do Palmeiras segurar a onda. Divergência de contratações, feitas por Alexandre Mattos, os problemas para a montagem dessa equipe e, ainda, o problema Valdívia, de quem o Palmeiras era refém, levaram Oswaldo ladeira abaixo.

Uma reunião feita pelo presidente Paulo Nobre com seu supervisor Alexandre durou horas e quem tentou falar com eles não teve a menor chance.

Falaram com Marcelo Oliveira, que fez uma dupla campeã com Mattos no Cruzeiro, um time que teve uma liga impressionante com as  contratações feitas em comum acordo. Coisa que parece que não aconteceu no Palmeiras entre Oswaldo e Mattos, e o treinador pagou a conta.

Outro técnico que o Palmeiras falou foi Cuca, que essa semana apanhou de um árbitro chinês. Cuca estaria disposto a voltar ao Brasil, mas o que está dificultando a continuidade da negociação é a pedida salarial.

Na China ele ganha muito bem, muito além do que o Palmeiras pode pagar. Com isso, Marcelo fica pertinho do Verdão.

Mais tarde, vamos saber quais serão as  explicações oficiais.

E algumas perguntas ficarão no ar.

Será que Oswaldo foi consultado em relação a enxurrada de jogadores trazidos por Mattos? Quando se faz uma lista de reforços, geralmente se colocam da primeira À quinta opção. Será que trouxeram os jogadores pedidos?

Tudo isso, só Oswaldo Oliveira, sempre polido e cuidadoso com as respostas, poderá revelar a verdade.

E, claro, os motivos da direção para mais uma troca de técnico, na tentativa de tirar o Palmeiras da incômoda posição de décimo quinto colocado no Brasileirão.

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Há dez dias, o Palmeiras, através  do seu  gerente de futebol , chamou o pai e procurador do jogador Valdívia para fazer uma proposta para o chileno renovar seu contrato.

Alexandre Mattos ofereceu a Luiz Valdívia o seguinte: 12o mil reais de salário fixo e 60 mil reais por jogo, dinheiro da tal produtividade.

O  Presidente Paulo Nobre confidenciou a amigos que tanto o pai quanto Valdívia ficaram revoltados com a proposta do Palmeiras. Lembrando que no atual contrato, que acaba em agosto, Valdívia recebe 400 mil reias brutos. Acho que Valdívia pensou  nessa tal produtividade, e pelo seu retrospecto, já que  jogou muito pouco esse ano, que vai levar uma desvantagem danada.

Paulo Nobre falou que ainda deve fazer uma outra proposta, mas vai esperar o desempenho do chileno nas próximas partidas para ver se ele têm uma sequência de jogos.

O presidente ainda teme que possa acontecer algo por Valdívia ter sido citado na súmula do juiz Furlan que foi xingado de “ladrão” pelo jogador na primeira partida da final do Paulistão.

Com 32 anos, Valdívia deve tomar aquele caminho que falei antes por aqui. O das Arábias.

O Palmeiras ficou de fazer uma outra proposta, mas o que se fala nos bastidores do clube é que o Verdão vai empurrar com a barriga essa história até agosto chegar. Aliás, como era também os planos do meia chileno. Jogar a Copa América pelo Chile e, no final do seu contrato, se mandar do Palmeiras.

Vamos ver no que dá.

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