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Felipe Nasr não seguiu os conselhos do “titio” Reginaldo Leme
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 DivulgaçãoReginaldo Leme Andreoli Felipe Nasr

Fazia tempo que não batia um papo com meu amigo Reginaldo Leme, o jornalista que mais entende de automobilismo no Brasil.

Falamos mais de uma hora no telefone. Da sua saúde, que está ótima agora, e do futuro da Fórmula Um.

Que a maioria absoluta dos pilotos carregam patrocínio forte, nessa época de vacas magras, e dos que ganham fortunas como Alonso, que tira 40 milhões de dólares anuais, e do nosso novato na categoria, Felipe Nasr, que ganha um pouquinho menos.Uns 60 mil dólares mensais, e olhe lá.

Mas o que todos notaram, e isso faz tempo, é que o garoto é bom no que faz. Há seis anos atrás, o diretor da BMW na Fórmula Um queria contratá-lo de qualquer jeito, mas a fábrica caiu fora da categoria. Para os experts, Nasr é talhado para se dar bem nas pistas.

É técnico, larga bem demais, sabe o momento certo para fazer as ultrapassagens e tem algo imprescindível para os vencedores. Tem estrela.

Reginaldo frequenta a casa da família dele em Brasília, tem Nasr como um sobrinho e me confidenciou, que antes da corrida da Austrália, falou com ele por telefone e deu alguns conselhos para o piloto pelo menos terminar a prova. Ter calma e não se arriscar muito. Sabe o que aconteceu? Ele não seguiu nenhum deles.

Largou de forma espetacular, partiu pra cima sem cerimônia e ainda sustentou a 5ª posição — a melhor de todos os brasileiros em estreia –, aguentado a pressão do piloto da casa, o australiano Ricciardo, da Red Bull.

Isso foi um cartão de visita para os menos avisados, que estamos diante de um grande talento, uma das melhores coisas que aconteceram nas pistas depois do genial Ayrton Senna.

Ah, sobre o Reginaldo dar dicas para Nasr na próxima corrida na Malásia? Sim, o titio vai tentar aconselhar o querido sobrinho de novo!

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Ayrton Senna me confidenciou: “Nunca morrerei na pista”
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Luiz Andreoli entrevista Ayrton Senna - 10-12-83

Se estivesse vivo, o maior piloto de todos os tempos faria 55 anos, sábado passado.

Tive o privilégio de ser amigo da família Senna. Fui o primeiro a entrevistá-lo na Globo quando fechou o contrato na Fórmula Um com a Toleman, como mostra a foto acima (um outro dia vou mostrar a reportagem pra vocês).

Seu irmão Leonardo me chamou de lado e pediu para chamar a sua atenção por causa de suas saídas rápidas pela cidade, onde ele pisava fundo e podia bater forte. Falei com ele, que deu risada com o alerta.

Mas um dia, em sua casa na Cantareira, estávamos sozinhos perto de uma enorme garagem, onde ele mexia nos motores e brincava com muitos cachorros.

Naquela época, Senna tinha muitos inimigos dentro e fora da pista. Alguns declarados, como Piquet, Mansell e Prost. Todos disputavam a vitória palmo a palmo e o questionamento ao amigo e gênio das pistas era inevitável.

Então perguntei: Ayrton, você não tem medo de morrer na pista?

Ele me respondeu com uma rapidez e certeza absolutas: “Nunca morrerei na pista porque as cagadas só acontecem lá atrás, e eu não faço parte desse pelotão, sempre estou na frente”.

Penso nessa resposta e sempre lembro de outro cara genial, Nelson Rodrigues, que tinha um personagem chamado Sobrenatural de Almeida.

Senna, que por sinal era cristão, esqueceu naquele momento que existem coisas que não estão nas nossas mãos. E uma delas, com certeza, é o futuro.

Mas queria, por aqui, homenagear meu amigo e o cara mais brilhante  que o automobilismo conheceu.

Saudades, Ayrton Senna da Silva.

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Casagrande mandou o torcedor para aquele lugar
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Casagrande irritado com a torcida do Corinthians

O Corinthians sempre foi um clube polêmico. A exemplo do que acontece hoje, a torcida não perdoa uma sequência de maus resultados. E nos anos oitenta a história não foi diferente.

E dessa vez sobrou para o centroavante do time, Casagrande, que, de cabeça quente quando comemorou o gol, foi até o alambrado e mandou o torcedor para aquele lugar.

Dá uma olhada no vídeo e veja o desabafo do Casão!

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Valdívia: do banco do Palmeiras à Seleção do Chile
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Andreoli_Valdivia

Como cravou esse Blog, Valdívia foi convocado pela Seleção do Chile. O técnico, Jorge Sampaoli, tinha ligado para o meio campista do Verdão dizendo que iria colocá-lo na lista.

A ideia é aproveitar Valdívia nos jogos diante da Áustria no dia 26 e contra o Brasil no próximo dia 29. Como são datas FIFA, o Palmeiras deve liberá-lo.

O jogador já está recuperado da lesão na coxa e deverá ficar no banco de reservas numa das próximas partidas do alviverde.

Muitos estranharam quando disse que Valdívia pensava em fazer uma grande atuação na Copa América e, com isso, conseguir um bom contrato com o futebol de fora, já que ele não jogou uma partida pelo Palmeiras esse ano.

Mas era isso. A certa convocação e a fé em seu taco resultariam numa volta por cima. O plano está dando certo!

Principalmente agora, que as coisas, como falamos, não andam nada bem com a direção do Palmeiras e caminham para aquele final que antecipamos por aqui.

Ficar até o fim do contrato em agosto, e depois respirar outros ares!

 

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Celso Freitas: “Quero noticiar o quarto título mundial do São Paulo”
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Andreoli entrevista o são-paulino Celso Freitas

No último final de semana, encontrei meu colega Celso Freitas. Trabalhamos juntos na Globo e na Record, onde ele apresenta até hoje, o principal jornal da casa.

Com aquele vozeirão que destaca os principais fatos do Brasil e do mundo, ele, como são-paulino, me confessou a notícia que gostaria de dar esse ano.

Dá uma olhada nessa entrevista. Será que você sonha com isso também?

 

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Valdívia não fica no Palmeiras
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Cesar Greco/Ag. Palmeiras/DivulgaçãoValdivia durante o treino no CT do Palmeiras

O Palmeiras não está nos planos de Valdívia. No próximo dia 7 de agosto, acaba o seu contrato com o clube e o jogador terá  passe livre. Aí seria o ponto final de sua trajetória no verdão.Vai receber uma boa grana em sua transferência para outro time e o Palmeiras nada.

Em seu contrato atual,Valdívia recebe 400 mil reais mensais bruto. E o clube já sinalizou que para continuar no elenco, seu salário seria diminuído e só teria um ganho a mais por produtividade.

Claro que Valdívia chiou. E não aceitou a proposta da diretoria palmeirense.

Com o Flamengo já descartado, o destino de Valdívia poderá ser em dois lugares. A China ou ainda Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que já fez uma proposta de um milhão e meio de dólares anuais, mas que Valdívia achou pouco e não bateu o martelo ainda.

Na verdade, o jogador pretende disputar uma grande Copa América em junho, em seu país, o Chile, e se valorizar ainda mais no mercado externo, para ganhar mais dólares e ter um futuro melhor, já que em outubro completa 32 anos.

Por enquanto, Valdívia vai tocando a bola no Palmeiras até agosto chegar!!!!

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Cafu: de operador de VT da Band a capitão da Seleção Brasileira
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Cafu e Andreoli

 

Em meados dos anos oitenta, conheci um garoto franzino que operava VT, chamado Marcos. Ele andava pelos corredores da emissora sempre sorridente e todos falavam que ele era bom de bola.

Ele era titular absoluto do time da Band e fora do trabalho tentava passar em algum teste, as chamadas “peneiras”, onde se escolhem talentos para se tornarem, quem sabe, profssionais dessa difícil arte que é jogar bola.

Ninguém poderia esperar, depois de ser barrado nove vezes, que conseguisse entrar no São Paulo e se tornar o famoso Cafu. Nem nos meus altos devaneios, eu que vivo do jornalismo esportivo, imaginaria que o Marcos, hoje Cafu, seria capitão da Seleção Brasileira e levantaria a taça na Copa de 2002, do outro lado do mundo, em Yokohama, no Japão.

Cafu se tornaria o recordista de jogos vestindo a amarelinha 149 vezes.

Ah, para chegar lá passou pelo São Paulo, Zaragoza, Palmeiras, Roma e Milan. É mole?

Encontrei com ele no mês passado, num shopping aqui em São Paulo, como mostra a foto.

Fazia tempo que a gente não se via. Apresente ele a minha mulher, dizendo que ele era meu ex companheiro de Band, e ele me respondeu: “Sim, com muita honra”.

Deu tempo ainda para me confidenciar que Ronaldinho Gaúcho deverá ser o próximo a seguir o caminho de Kaká e Ronaldo Fenômeno. Jogar no futebol da Liga Americana.

Mas no fundo, pensei nele ao meu lado, operando VT e na cena que não sai da cabeça de ninguém: ele levantando a taça e fazendo uma declaração de amor à sua mulher: “Regina, eu te amo”.

 

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Dei uma mãozinha ao Brasil na conquista do Penta
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Prestem atenção nas fotos. Notaram que eu estou com a mesma roupa? Coincidência? Nada disso. Neste dia comecei a dar uma mão ao Brasil na conquista do Penta.

Vou explicar: em 99, morava no mesmo prédio que o Fenômeno, na Barra, no Rio de Janeiro. Ronaldo estava com sérios problemas físicos e procurava um profissional exclusivo. O goleador da Inter de Milão, na época, estava fugindo da imprensa, mas dei de cara com ele no saguão do nosso flat. E aí, meu faro jornalístico falou mais alto e consegui entrevistá-lo.

Naquela tarde, ia fazer uma reportagem com Nilton Petroni, mais conhecido como Filé. Um fisioterapeuta de primeira categoria que estava inaugurando uma clínica em parceria com a Faculdade Estácio de Sá. Mas o destino reservava uma surpresa.

Voltando ao saguão do flat, Ronaldo me perguntou, por curiosidade, aonde eu iria. Falei que ia entrevistar o Filé. Aí veio a pergunta matadora do artilheiro brasileiro. “Mas ele é bom de verdade?” Eu respondi que ele tinha resolvido um problemão do Romário. E aí, o convite na lata: “Você não quer convidá-lo para cuidar de mim em Milão?” Fiquei pasmo. Com a missão e, é claro, com a expectativa da resposta de Filé.

Cheguei à inauguração da clínica e, logo de cara, sem dó, mandei ver a proposta do Fenômeno. “Olha, parabéns pela Clínica, mas o Ronaldo te convidou para arrumar as malas e cuidar dele em Milão”. Ele ficou passado. E me respondeu: “Mas como assim? Estou realizando um sonho hoje! O que eu faço?”.

Não sou de dar conselhos, mas palpitei: “Se fosse você, eu iria”.

Filé foi e fez um trabalho brilhante, colocando Ronaldo em forma. O maior artilheiro brasileiro foi peça fundamental para a conquista da Copa de 2002. Dessa forma, eu também me senti um pouco responsável pela Taça.

Ah, só para constar. Por que o apelido do fisioterapeuta? Foi dado pelo gozador Romário, por ele ser magrinho demais: Filé de Borboleta.

 

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