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Arquivo : Vitor Belfort

Ex campeão mundial quer ressucitar o boxe no Brasil, com Esquiva Falcão
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Batarelli e Esquiva Falcao

Um dos esportes com maior audiência no mundo é o MMA (Mixed Martial Art), que mistura vários tipos de lutas como jiu-jitsu, greco romana, boxe e muay thai.

Um dos pioneiros no Brasil foi Sérgio Batarelli, campeão mundial  de 92 a 97, de Kickboxing. Essa modalidade foi uma das origens dessas outras que abriram caminho para lutadores como Anderson Silva, Minotauro, Vitor Belfort e outros. Aliás, foi Batarelli que levou, em 99, o campeão Vanderlei Silva para o Japão, onde ele dirigia o K-1, a principal produtora de eventos desta modalidade naquele país, para que participasse das maiores lutas que aconteceram por lá no MMA.

Também deu os primeiros passos aqui no Brasil, mas decidiu abandonar no começo dessa febre mundial, para se dedicar exclusivamente ao boxe. Batarelli me disse que as bolsas neste esporte são infinitamente maiores que os do UFC, entidade que promove os principais eventos.

Para se ter uma ideia, tirando os patrocínios particulares de cada atleta do MMA, a média de ganho para um Anderson Silva é de 600 mil dólares numa luta, ficando o resto de toda grana arrecadada aos organizadores. No boxe, a luta dos meio-médios entre o filipino Many Pacquiao e o norte americano Floyd Maywhater, dois fenômenos da atualidade, garantiu, para cada um, duzentos milhões de dólares. Isso mesmo. Uma diferença astronômica, ambos ganhando numa só temporada muito mais que Messi, Cristiano Ronaldo e outras estrelas do futebol.

Nos Estados Unidos, o boxe continua dando show de “business”, gerando milhões e milhões de dólares de bilheteria, payperview e o que é consumido pelos pagantes nos cassinos que recebem os eventos.

No Brasil, depois de Maguila, que foi campeão de audiência por aqui, ganhando até do Jornal Nacional, quando estava na Band, marcando mais de 59 pontos no Ibope, o boxe quase sumiu. Um absurdo. Só não aconteceu isso por causa do destaque dado a Popó de Freitas. Agora, Batarelli quer ressucitar o esporte por aqui.

Apostou, como empresário, e mandou para Vegas uma joia rara que está treinando com o argentino Miguel Dias que está nessa vida há 45 anos. Trata-se de Esquiva Falcão. Medalha de prata nas Olimpíadas de Londres e que agora passou ao boxe profissional, ganhando, num curto espaço de tempo, dez lutas que disputou, sendo sete por nocaute.

Esquiva é peso médio e tem apenas 24 anos de idade. Não aparece no ranking mundial em nenhuma associação porque vai ser mostrado ao mundo quando estiver super preparado, nos EUA, e aí sim, será traçada a carreira desse capixaba.

Com isso, e com a esperança de um novo ídolo brasileiro no boxe, Batarelli espera que este volte a ser um esporte popular e lucrativo.

E pra esclarecer o estranho nome Esquiva, o pai do garoto já era fã de boxe, colocou no filho o termo técnico desse esporte e o incentivou a seguir na carreira.

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