Falta um ano para começarem as Olimpíadas no Rio de Janeiro. Por isso, falei com três importantes jornalistas do Brasil para ver em que pé estamos em relação à estrutura e preparação dos atletas.

Para Mauro Naves, repórter da Globo, falta estrutura de base aos que pretendem e vão disputar um evento tão importante. Para ele, tem gente que nem tênis tem e que almeja algo em termos de competição.

A exceção do nosso futebol, que nunca conquistou ouro nas Olimpíadas, passando muito perto na última perdendo na final para o México. Mauro acha que com esse time teremos mais chances que na Copa e que Neymar, com menos peso nas costas, poderá ter um papel muito importante no time.

Quanto a Dunga, que ninguém sabe se vai continuar, pois depende da permanência de Marco Polo Del Nero na presidência da CBF, Mauro tem certeza que com qualquer um que ocupe o cargo, chegaremos lá. Para o jornalista da Globo, essas Olimpíadas poderão deixar um legado legal, se forem melhorar os ginásios, os aparelhos para aperfeiçoamento dos atletas e os grandes centros de treinamentos.

Já Reinaldo Gottino, apresentador da Rede Record, acha que o Brasil fará uma bela Olimpíada. Tem certeza que tudo ficará pronto em cima da hora, como de costume  por aqui. Tem uma preocupação quanto ao número de medalhas de ouro. A estimativa aproximada de dez, muito pouco para o tamanho do nosso país, segundo Gottino.

Quanto ao futebol, acha que o Brasil vai chegar lá, com Neymar mais maduro. O apresentador do Balanço Geral tem certeza que vamos brigar até o final e dessa vez vamos ganhar. Quanto à herança depois do evento acabar, acha que, a exemplo do Panamericano em 2007, vários “elefantes brancos” sobrarão, e nós brasilleiros, mais uma vez, pagaremos essa conta.

Outro jornalista esportivo, Antero Greco da ESPN, concorda com Gottino, que tudo ficará pronto na hora H. E tudo tem que funcionar. A diferença da Copa é que era um único esporte disputado em muitas sedes e agora são vários esportes numa sede só. Em relação ao futebol, a expectativa era que Gallo, o ex-técnico da Seleção Olímpíca, iria treinar o time até a competição. Mas, com a sua saída e entrada de Dunga, a equipe será montanda na última hora, e “seja o que Deus quiser”. Tudo pode acontecer até a conquista da tão sonhada medalha de ouro.

Quanto ao legado do eventos em nossas terras, Antero acha que seria muito bom a Olimpíada deixar por aqui instalações multifuncionais e modernas. Essas reformas não poderão ser feitas no “tapa”, como no Panamericano 2007 sediado pela gente. O investimento em atletas de certos esporte pode dar a impressão de uma falsa pujança esportiva para justificar os gastos e investimentos.

Fica aí, uma mostra da opinião de colegas experientes, para esse evento que é considerado a “joia da coroa” do mundo esportivo.

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Em março, escrevi um post dizendo que Valdívia tinha um roteiro para o seu futuro profissional.

E que nele o Palmeiras não estava em seus planos. Que treinaria no Verdão, empurrando a sua renovação com a barriga, até chegar o dia sete de agosto quando terminaria seu contrato com o clube. Nesse mesmo texto disse que os árabes tinham oferecido um milhão e duzentos mil dólares anuais, valor  que não agradou o chileno, que preferiu esperar o desenrolar da Copa América para fazer uma pedida maior.

O impressionante é que ele levou o Palmeiras no bico, porque, naquele momento, escrevi que Sampaoli iria convocá-lo e o colocaria em campo, mesmo não dando o ar de sua graça no Verdão. Dito e feito. O Chile chega às  semifinais com um passe dele para Isla marcar e classificar a equipe.

Repararam que ele não teve uma dorzinha sequer na Seleção do Chile e na disposição que ele só mostrou no Palmeiras na última partida contra o Corinthians?

Ontem conversei com o competente repórter Fernando Fernandes, que deu a notícia da ida de Valdívia para a Arábia, mais especificamente para o time Al-Wahda. Ele me confirmou a informação que deu na Band, mas me disse que por enquanto tudo está apalavrado, e não assinado. E se tratando de Valdívia, tudo pode acontecer.

A direção do Palmeiras não recebeu nenhum comunicado do pai-empresário do jogador. Mas eles já mostraram que não estão nem aí para o clube, depois de se revoltarem, como disse há tempos aqui no Blog, com a proposta de 120 mil mensais e 60 mil por partida.

Então, essa novela só terá final depois do contrato assinado. Lembram que ele estava indo para Arábia, em outra oportunidade, e foi parar  na Disney? Nunca se sabe o que se passa naquela cabeça.

Mas, voltando ao texto escrito em março, disse que o caminho dele era Arábia. Mas essa semana os mexicanos tiveram interesse por Valdívia, e aí os árabes abriram o cofre para contratá-lo, e assim formar o meio campo com Denílson que foi contratado junto ao São Paulo.

Um roteiro escrito há três meses, de um atleta hoje esbanjando forma e sem nenhuma reclamação. Vai entender.

E depois do jogo de ontem entre Chile e Uruguai, bati um papo com outro amigo e competente como Fernandinho, o repórter  Mauro Naves. Falamos que a arbitragem de Sandro Meira Ricci ia dar o que falar, pois expulsou dois jogadores, acabando com o Uruguai.

Outra coisa que estranhamos, agora  falando em Brasil, foi deixar de lado a apelação da punição de Neymar. Abriram mão da estrela brasileira, sem nenhuma explicação.

O que será que realmente aconteceu nos bastidores dessa dispensa? Será que a direção do Brasil acha que o time não terá vida longa na competição? Essa é outra novela sem ninguém saber as cenas finais.

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No lançamento do livro de Galvão Bueno encontrei Mauro Naves.

O repórter da Globo falou de suas jornadas com o polêmico locutor e ainda comentou sobre o desempenho de Dunga na Seleção Brasileira.

Dá uma olhadinha na opinião dele.

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Com Milton Cruz dando conta do recado como substituto de Muricy e o time passando agora às semifinais do Paulistão, a direção do São Paulo deve contratar mesmo um técnico estrangeiro.

Falando nisso, num papo que tive com o repórter da Globo, Mauro Naves, ele me disse que achava super interessante um técnico de fora assumir o tricolor paulista.

Mauro lembrou que só nessa Copa América, das doze seleções participantes, seis delas têm técnicos argentinos. Sem dúvida, eles estão em alta no futebol mundial, tanto é que foi sondado o nome de Sabella para assumir o cargo, o que pode acontecer nas próximas horas, já que o Manchester City atravessa uma fase ruim no campeonato inglês e, assim, o caminho fica mais fácil para trazer o técnico que foi da Seleção da Argentina.

E mesmo com dívidas de mais de 150 milhões de reais, o tricolor deve fazer esse investimento.

O sonho era Jorge Sampaoli, que estava apalavrado com o clube paulista. Seu empresário confirmou essa semana a conversa com os dirigentes do São Paulo e a vontade dele em treinar um time brasileiro, já que a Seleção do Chile só se apresenta esporadicamente e ele sente falta do dia a dia.

Mas o imprevisto da saída brusca de Muricy e o fato de Sampaoli ter que ficar até o final da Copa América, pode mudar os rumos tomados pela diretoria.

Não na nacionalidade do técnico. Ele deverá ser argentino também!

No futebol tudo pode acontecer. Vamos esperar pra ver!

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