Blog do Andreoli

Rivellino: “Não fui campeão no Corinthians porque o time era ruim”
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Assinatura Rivellino

Rivellino sempre foi um ídolo no Corinthians. Chamado de ''reizinho do Parque'', era o xodó dos torcedores. Mas nos dez anos que ficou por lá, nunca conquistou um título de expressão. A maior chance foi em 74 contra o sempre inimigo Palmeiras.Mas o Timão acabou perdendo por um a zero. E o bode expiatória da diretoria foi Riva, que acabou sendo vendido ao Fluminense do Rio.

Perguntando uma vez se trocaria o título mundial do Brasil em 70, quando foi destaque, por um do Timão, disse que sim.

Mas quando esteve em meu Programa de TV, o Boca Livre, me contou porque não tinha conquistado um título pelo Corinthians.

Riva confirmou que o time era muito ruim, bem inferior aos adversários da época.

É a história de que uma andorinha não faz verão, é ou não é? Com certeza, porque o primeiro amistoso do jogador no Flu, num sábado de carnaval, foi justamente contra seu o ex clube. Sabe qual foi o placar? 4 a 1 para a máquina tricolor, com 3 gols dele, o ídolo de Maradona, o craque Roberto Rivellino.

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No Brasil e França de 86 xinguei os anfitriões franceses
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Fra x Bra1

Acompanho os jogos entre Brasil e França há muito tempo. E aquela partida de 86 foi o sétimo confronto entre as duas equipes.

Começamos bombando com o gol de Careca, mas depois Platini empatou e Zico que se preparou como nunca para aquela Copa, fazendo um trabalho de recuperação no joelho das mais sacrificadas, entrou no segundo tempo e aumentou as esperanças brasileiras.

Mas o que ninguém esperava , era ver o galinho perder um pênalti defendido por Bats e, depois do empate, perdermos nas cobranças de penalidades.

Me lembro que estava cobrindo a torcida da França, no Hotel Maksoud, na região da Paulista, em Sampa, numa festa promovida por uma famosa marca francesa de vinhos.

Quando acabou o jogo, me chamaram ao vivo da festa, num flash que a Globo fazia. Ninguém queria participara daquela fria, me deram essa dura missão.

Eu já estava de saco cheio de ver nossa seleção perder e aguentando ainda a gozação gringa.

Até que estava no intervalo de outra entrada ao lado do meu colega Carlos Monforte, quando um dos anfitriões metido a  engraçadinho, mexeu maldosamente comigo e com a minha equipe dizendo: ''Se fizerem o trabalhinho de vocês direitinho, podem sentar na mesa, comer e tomar um cálice de vinho''.

Não resisti. Mandei o francês enfiar a comida e o vinho naquele lugar e os meninos desligarem os equipamentos. Meu colega Monforte ficou bege. Fomos embora para a redação, sem matéria e sem links ao vivo.

Felizmente os chefes também estavam com os franceses por aqui, e aliviaram a nossa barra. E depois, teve a Copa de 98, outra catástrofe, mas aí já é outra história.

O que eu quero mesmo é que a nossa seleção hoje, e sempre, passe por cima deles!!!!

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Nem só de Seleção Brasileira vivia Galvão Bueno
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Galvão Bueno já narrou uma partida entre Bonsucesso e Bangu

Trabalhei com Galvão Bueno muito tempo. Fizemos jogos de todos os campeonatos e vocês nem imaginam por onde o número um do esporte da Globo e eu já passamos.

Amanhã, ele deverá narrar a partida, em Paris, entre França e Brasil.

Mas você já imaginou Galvão Bueno transmitindo partidas do Bangu e do Bonsucesso, times pequenos da periferia do Rio de Janeiro, em estádios menores ainda?

Dá uma olhada no meu amigo narrando nessa joia do meu arquivo pessoal.

E dá-lhe Galvão!

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Felipe Nasr não seguiu os conselhos do “titio” Reginaldo Leme
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 DivulgaçãoReginaldo Leme Andreoli Felipe Nasr

Fazia tempo que não batia um papo com meu amigo Reginaldo Leme, o jornalista que mais entende de automobilismo no Brasil.

Falamos mais de uma hora no telefone. Da sua saúde, que está ótima agora, e do futuro da Fórmula Um.

Que a maioria absoluta dos pilotos carregam patrocínio forte, nessa época de vacas magras, e dos que ganham fortunas como Alonso, que tira 40 milhões de dólares anuais, e do nosso novato na categoria, Felipe Nasr, que ganha um pouquinho menos.Uns 60 mil dólares mensais, e olhe lá.

Mas o que todos notaram, e isso faz tempo, é que o garoto é bom no que faz. Há seis anos atrás, o diretor da BMW na Fórmula Um queria contratá-lo de qualquer jeito, mas a fábrica caiu fora da categoria. Para os experts, Nasr é talhado para se dar bem nas pistas.

É técnico, larga bem demais, sabe o momento certo para fazer as ultrapassagens e tem algo imprescindível para os vencedores. Tem estrela.

Reginaldo frequenta a casa da família dele em Brasília, tem Nasr como um sobrinho e me confidenciou, que antes da corrida da Austrália, falou com ele por telefone e deu alguns conselhos para o piloto pelo menos terminar a prova. Ter calma e não se arriscar muito. Sabe o que aconteceu? Ele não seguiu nenhum deles.

Largou de forma espetacular, partiu pra cima sem cerimônia e ainda sustentou a 5ª posição — a melhor de todos os brasileiros em estreia –, aguentado a pressão do piloto da casa, o australiano Ricciardo, da Red Bull.

Isso foi um cartão de visita para os menos avisados, que estamos diante de um grande talento, uma das melhores coisas que aconteceram nas pistas depois do genial Ayrton Senna.

Ah, sobre o Reginaldo dar dicas para Nasr na próxima corrida na Malásia? Sim, o titio vai tentar aconselhar o querido sobrinho de novo!

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Ayrton Senna me confidenciou: “Nunca morrerei na pista”
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Luiz Andreoli entrevista Ayrton Senna - 10-12-83

Se estivesse vivo, o maior piloto de todos os tempos faria 55 anos, sábado passado.

Tive o privilégio de ser amigo da família Senna. Fui o primeiro a entrevistá-lo na Globo quando fechou o contrato na Fórmula Um com a Toleman, como mostra a foto acima (um outro dia vou mostrar a reportagem pra vocês).

Seu irmão Leonardo me chamou de lado e pediu para chamar a sua atenção por causa de suas saídas rápidas pela cidade, onde ele pisava fundo e podia bater forte. Falei com ele, que deu risada com o alerta.

Mas um dia, em sua casa na Cantareira, estávamos sozinhos perto de uma enorme garagem, onde ele mexia nos motores e brincava com muitos cachorros.

Naquela época, Senna tinha muitos inimigos dentro e fora da pista. Alguns declarados, como Piquet, Mansell e Prost. Todos disputavam a vitória palmo a palmo e o questionamento ao amigo e gênio das pistas era inevitável.

Então perguntei: Ayrton, você não tem medo de morrer na pista?

Ele me respondeu com uma rapidez e certeza absolutas: ''Nunca morrerei na pista porque as cagadas só acontecem lá atrás, e eu não faço parte desse pelotão, sempre estou na frente''.

Penso nessa resposta e sempre lembro de outro cara genial, Nelson Rodrigues, que tinha um personagem chamado Sobrenatural de Almeida.

Senna, que por sinal era cristão, esqueceu naquele momento que existem coisas que não estão nas nossas mãos. E uma delas, com certeza, é o futuro.

Mas queria, por aqui, homenagear meu amigo e o cara mais brilhante  que o automobilismo conheceu.

Saudades, Ayrton Senna da Silva.

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Casagrande mandou o torcedor para aquele lugar
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Casagrande irritado com a torcida do Corinthians

O Corinthians sempre foi um clube polêmico. A exemplo do que acontece hoje, a torcida não perdoa uma sequência de maus resultados. E nos anos oitenta a história não foi diferente.

E dessa vez sobrou para o centroavante do time, Casagrande, que, de cabeça quente quando comemorou o gol, foi até o alambrado e mandou o torcedor para aquele lugar.

Dá uma olhada no vídeo e veja o desabafo do Casão!

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Álvaro José acha que Lava Jato não irá prejudicar Olimpíadas
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Luiz Andreoli entrevista o jornalista Álvaro José

Há muito tempo que não via meu colega Álvaro José, que é o mestre dos esportes olímpicos.

Ele, que vai cobrir mais uma edição dos Jogos Panamericanos  esse ano, me falou se o imbróglio da Operação Lava Jato pode paralisar as obras dos estádios e pistas  das Olimpíadas, no Rio de Janeiro, ano que vem.

Ah, para quem não sabe ele é o pai da atriz Fernanda Paes Leme, que faz tanto sucesso na TV.

Dá uma olhadinha no vídeo que fiz com Alvinho.

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Ronaldinho Gaúcho vai embora do Querétaro
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gaucho queretaro

Com  salário atrasado, Ronaldinho Gaúcho deverá dar adeus ao Querétaro do México.

Ele ganha quinhentos mil dólares mensais e ficou a ver navios no último mês, quando passou pelo caixa do Clube. O time, que conta ainda com o brasileiro Danilinho, é muito ruim e está na última colocação do Campeonato de lá.

E essa não era a promessa dada pelos donos, um grupo de mídia rival de um dos homens mais ricos do mundo, o mexicano Carlos Slim, de setenta e cinco anos, acionista maior do Clube León.

O irmão do jogador, Roberto de Assis, está no México há um mês, tentando acertar a situação, mas está muito difícil. A expectativa era colocar os jogos do Querétaro na TV, fazendo uma exposição da equipe na mídia para aumentar os ganhos, contratar jogadores e, assim, formar um time competitivo, coisa que acabou não acontecendo.

Com isso, o destino de Ronaldinho Gaúcho deverá ser a Índia, já que uma empresa governamental de lá quer difundir o futebol no país e o craque brasileiro seria o melhor garoto propaganda, sendo contratado para uma equipe a ser escolhida pelos patrocinadores.

Ronaldinho deverá, então, pegar o caminho das Índias.

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Eu e Silvio Luiz levamos uma bronca por causa de um chocolate
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Luiz Andreoli e Silvio Luiz blog do Andreoli

Na época do Show do Esporte na Band, tínhamos várias ações de merchandising. Tínhamos  testemunhais de todos produtos possíveis e imagináveis. No estúdio a iluminação era fortíssima e não tinha ar condicionado.

O calor era absurdo. E por ironia o merchan era de um chocolate quadradinho e azulzinho que todos conhecem. Digo ironia, porque quem segurou esse chocolate na mão por dois minutos naquele forno fui eu. E vocês sabem o que ia acontecer. É ou não é? Derreteu todinho.

Minha parceira de programa, Simone Mello, tinha que pedir para eu comer o chocolate. Fazia parte da ação. E insistia, ''Oi, Andreoli ! Coma o seu, querido.'' Eu cutucava ela por debaixo da mesa e respondia: ''Como depois.''

Mas depois dela insistir várias vezes e eu já P da vida, respondi sem pensar, coloquei na mão dela e disparei: ''Toma, come você, e é por isso que você está gorda!''. E eis que, de repente, entra a voz misteriosa do narrador Silvio Luiz, completando a burrada toda, com esse gran finale, com aquele vozeirão: ''E cheia de espinhas!''. Só isso!

Os responsáveis pelo chocolate ligaram imediatamente para a direção da Band, dizendo que tínhamos''ferrado'' para ser educado aqui, com o chocolate deles, e que não iriam pagar pelo comercial.

Levamos uma baita bronca, mas foram generosos com a gente e não nos demitiram!

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