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São Paulo e Cruzeiro, o jogo dos três erros

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Ernesto Rodrigues / Folhapresssao paulo e cruzeiro

Quem foi repórter como eu durante muitos anos, sempre torcia para que não chovesse. Primeiro em causa própria.  Não voltar encharcado para casa. Segundo, para não estragar o gramado e prejudicar a beleza do espetáculo.

Aí aconteceu o primeiro erro da partida. A pessoa responsável pelo campo do Morumbi exagerou na dose em molhar o gramado.

Os jogadores estavam escorregando e até com receio de correr, para não se estatelarem. Uma coisa patética e que não ajudou em nada o tricolor, em nome de uma bola rápida, para melhorar o desempenho da equipe.

O segundo erro foi do juiz paraguaio Carlos Amarilla, que em 2013 prejudicou o Corinthians contra o Boca Juniors, tirando o Timão da Libertadores. O jogador Tolói foi puxado dentro da área depois de um escanteio. Pênalti claro que Amarilla não deu, e se fosse convertido poderia fazer uma diferença danada em Belo Horizonte, semana que vem.

E o terceiro erro foi destacado pelo líder do time Rogério Ceni. O São Paulo não tinha um cabeceador com vocação em campo, já que Alan Kardec e Luis Fabiano estavam de fora, e insistiu nas jogadas aéreas. A bola sobrou duas vezes para Centurión e duas para o Pato, que cabecearam em cima do goleiro Fábio.

A única bola de cabeça feita de maneira certa foi caixa. De cima para baixo, no chão, como manda o figurino, o gol salvador foi do argentino Centurion, saudado como herói pelos mais de sessenta e sete mil torcedores.

Agora é esperar o jogo de volta semana que vem. Quem errar menos, fica com a vaga para a próxima fase da Libertadores.

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